- DestaquesNOTÍCIAS

Vice-diretora fala sobre interdição da cozinha da escola infantil Marli Cassol, por suposto vazamento de gás

Assunto foi abordado na sessão legislativa de segunda-feira, pelo ver. Ricardo Schluter

O vereador Ricardo Schluter (MDB), durante seu pronunciamento na sessão legislativa de segunda-feira (16), falou sobre o cancelamento de aulas na escola municipal de educação infantil Marli Cassol, localizada no Meu Norte, fato ocorrido na semana passada. O parlamentar relatou ter sido procurado, quando soube que havia um vazamento de gás no educandário. Ontem (16), entramos em contato com a escola, quando fomos atendidos pela vice-diretora, professora Andrea Fontoura de Gregori, que explicou o que realmente aconteceu, ressaltando alguns equívocos que foram falados na Câmara.

Schluter também relatou que um bilhete teria sido encontrado durante a fiscalização realizada pelo Corpo de Bombeiros naquele educandário. O vereador questionou o motivo de não se ter tomado as devidas providências, já que o local é, evidentemente, frequentado por crianças, além de professores e funcionários. Solicitando a parte, o vereador Sérgio Roberto Vieira (MDB), lembrou que a Câmara de Vereadores já teve uma Comissão para fiscalizar a questão. Na época, lembrou o parlamentar, só foi encontrada situação regular em um educandário, enquanto as demais apresentavam irregularidades. Vieira sugeriu a criação de uma nova comissão para exercer esta fiscalização.

Segundo Andrea, o educandário não chegou a ser procurado pelo Legislativo, mas, durante a semana passada, realmente houve interdição da cozinha por um suposto vazamento de gás. Na sexta-feira (6), no final da tarde, um funcionário comunicou que na cozinha havia um odor de gás. Este funcionário comunicou a vice-diretora de que deixaria um bilhete para as funcionárias para que estas, na segunda-feira (9), tomassem ciência do desligamento dos sistemas de gás, devido ao cheiro.

Andrea relata que chegou à escola segunda-feira, quando perguntou às servidoras que trabalham na cozinha se havia algum cheiro de gás, quando estas disseram que não. No mesmo dia, no final da manhã, o Corpo de Bombeiros foi até à escola para realizar uma vistoria, afirmando que sim, havia um vazamento, interditando a cozinha da escola. A vice-diretora explica que em conversa com a equipe diretiva e Secretaria de Educação e Cultura (Smec), foi decidido cancelar as aulas, pois não havia como preparar as refeições para os alunos, pois o educandário também funciona em período integral.

Na terça-feira (10), uma equipe da prefeitura, acompanhada de um especialista em instalações de gás, esteve no educandário para analisar a questão. Andrea relata que o técnico constatou que não havia vazamento. O técnico disse à vice-diretora que o que pode ter ocorrido, é que uma das bocas do fogão industrial utilizado possa ter ficado aberta, ocasionando o odor. Em novo contato com os bombeiros, foi passado que a cozinha só seria liberada mediante nova fiscalização.

A vice-diretora comenta que outras irregularidades na infraestrutura da escola, apontadas pelos Bombeiros, também estão em processo de correção.

Outro fato salientado por Andrea é que os pais demonstraram compreender a situação, não sendo a escola procurada para reclamações mais acentuadas.

Até ontem, a escola funcionava sem fornecimento de refeições, assim, alguns pais acabavam buscando os filhos ao meio dia, para retornar ao educandário à tarde. Para preparo do leite fornecido aos alunos do maternal, uma micro-ondas está sendo utilizado.

A reportagem também entrou em contato com o Executivo. Através do Departamento de Comunicação, foi informado que uma adequação foi feita em uma das portas de saída. Neste momento, o educandário aguarda apenas a liberação plena pelo Corpo de Bombeiros.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
×

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios