Sociedade Brasileira de Infectologia orienta para vacinação de adolescentes
Entidade defende imunização da faixa etária de 12 a 17 anos, desde que não prejudique outros grupos, como idosos e pessoas com comorbidades

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também se manifestou de forma contrária ao recuo do Ministério da Saúde na vacinação de adolescentes sem comorbidades entre 12 e 17 anos de idade – assim como a Sociedade Brasileira de Pediatria. A entidade afirma que a divergência está baseada em estudos científicos e na autorização que a vacina da Pfizer recebeu da Anvisa.
Em nota, a Sociedade listou os motivos para defender o uso da vacina nesta faixa, esperando uma mudança na postura da pasta da Saúde.
Entre os argumentos listados, está o aumento de casos de coronavírus no país, a diminuição de mortes após o uso da vacina e problemas clínicos que o contágio da covid-19 pode gerar.
“A covid-19 pode causar danos cardíacos relevantes, tanto em adultos quanto em adolescentes, com uma frequência mais elevada” diz um trecho da nota.
“Suspender a vacinação de adolescentes nesse momento pode prejudicar o bom andamento do controle da pandemia no território nacional, bem como gerar insegurança quanto ao uso dos imunizantes”, diz outro trecho do texto divulgado pela SBI.
Concluindo seu posicionamento, a entidade pondera que recomenda a continuação da campanha de vacinação em adolescentes desde que não traga prejuízo aos grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com comorbidades.