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Secretário e coordenador regional de Saúde avaliam uso de cloroquina

Kalil destaca que uso preventivo não está normatizado

Nos últimos dias, o uso de cloroquina para tratamento de pacientes contaminados com o Covid-19, o novo coronavírus, tem gerado diversas discussões científicas. Na sexta-feira passada, o Rio Grande do Sul recebeu 25 mil comprimidos de 150 mg do medicamento, para pacientes graves e hospitalizados. A distribuição é realizada por meio das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs).

Entretanto, há uma recomendação específica para o uso do medicamento. Secretário de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência de Bagé, Mário Mena Kalil relata que os hospitais já utilizam no caso de internação na CTI ou quando há a necessidade de respiradores. “O uso preventivo ou no início dos sintomas não está normatizado”, declara.

Na mesma linha de raciocínio, o titular da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, Ricardo Necchi, desenvolve seu argumento. “É uma medição com muitos efeitos colaterais e contraindicações. Vamos usar em UTI, nos casos extremamente graves”, enfatiza.

Foto: Tiago Rolim de Moura

Conforme a assessoria do Estado, o volume que chegou, na sexta-feira, em solo gaúcho, é suficiente para o atendimento às pessoas com a forma mais grave da doença, que estejam em UTI. A tendência é de que mais doses sejam encaminhadas, pelo governo federal, nas próximas semanas.

Vale ressaltar que a cloroquina ainda não possui eficácia comprovada, cientificamente, contra o coronavírus, mas estudos estão sendo realizados em diversos lugares do mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, os resultados preliminares são promissores e a decisão de uso do medicamento cabe ao médico avaliar caso a caso. A automedicação é absolutamente desaconselhável.

Fonte: Jornal Minuano

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