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Sargento Idelmar Corrêa fala sobre atuação dos Bombeiros em ocorrência no Presídio

Guarnição atuou no controle das chamas nas celas da galeria A

Repercutiu no Estado o tumulto registrado na segunda-feira (19), no Presídio Estadual de Dom Pedrito, que resultou em três feridos gravemente e, posteriormente, na morte de um dos detentos. O Corpo de Bombeiros teve papel fundamental no combate às chamas, que atingiram a galeria A. O sargento Idelmar Antunes Corrêa, que atuou na ocorrência, recebeu a reportagem da Qwerty Portal de Notícias no batalhão local e deu detalhes da ação desempenhada pelos bombeiros.

O cenário encontrado pela guarnição foi turbulento, dado o contexto. “Em virtude de a ação ser num local fechado e da demanda de segurança necessária na ação dos demais órgãos”, conta. Quando acionados para combater as chamas no Presídio, foi feito contato imediato com a direção da casa prisional para dar garantias à atuação dos Bombeiros. “A Susepe, através dos agentes penitenciários e a Brigada Militar garantiram o translado seguro dos apenados até o pátio, facilitando o trabalho dos Bombeiros”, relata.

Ainda assim, quando os bombeiros chegaram, os apenados ainda estavam na galeria A. O translado foi feito durante o processo de organização para combate às chamas. Idelmar pontua que não se tratava de um grande incêndio, entretanto, a fumaça causava uma impressão contrária em quem observava. “Havia dois focos, em duas celas. O que mais chama atenção era a proporção da fumaça gerada pelos colchões (no qual os detentos provocaram as chamas)”, explica.

Questionado também se existe diferença na metodologia de atuação neste tipo de ocorrência, Corrêa diz que por se tratar de um estabelecimento prisional, é preciso garantir a segurança dos órgãos envolvidos, como Bombeiros e Samu, para possibilitar o atendimento às vítimas. Felizmente, como os apenados já haviam sido levados ao pátio, a guarnição não sofreu nenhuma hostilidade. “Aqueles que estavam com ferimentos foram encaminhados diretamente ao Samu”, conta.

Em 10 anos como bombeiro, Corrêa diz nunca ter atuado em uma ocorrência dentro de uma casa prisional, mas entende que se trata de um caso peculiar, pelo contexto apresentado, tendo que garantir a segurança dos agentes, além dos apenados.

A entrevista completa será exibida no Jornal das Oito desta sexta-feira, às 20h, na Qwerty TV (http://tv.qwerty.com.br) ou na página da Qwerty Portal de Notícias no Facebook.

 

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