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Representante da Kadosh fala sobre a polêmica envolvendo sua empresa

A Kadosh, empresa de ambulâncias que está se instalando em Dom Pedrito, tem sido muito contestada por algumas pessoas e autoridades do município. Em virtude de diversos questionamentos que foram direcionados para os diretores da empresa, um de seus representantes legais, Sérgio Machado Monteiro, entrou em contato conosco para dar sua versão sobre a polêmica que foi criada com todos os comentários feitos.

De acordo com Sérgio “nossa empresa está por abrir uma base em Dom Pedrito, e com a documentação pronta, apenas esperando iniciar 2017 para dar uma direção”, acrescentando que no mês de janeiro também iniciam as operações da base de Bagé, que terá um trabalho maior. Ele disse ainda que tem chegado muita informação a respeito de sua empresa, e que elas não condizem com a realidade. Como por exemplo, que estariam entrando no município, mas que não iriam atender as pessoas de baixa renda, até porque seria muito cara, e que seriam empresários que não conhecem a realidade de Dom Pedrito.

“Por tudo isso, é que eu procurei o Portal Qwerty, porque é um site que tem um baita fluxo e uma grande visibilidade. Um portal onde pudesse me manifestar e falar alguma coisa em defesa da Kadosh, pois as pessoas falam que somos de fora, mas não sabem nem ao menos o propósito da empresa, quais são as nossas ideias e de onde surgimos”, disse Sérgio, acrescentando que muitas pessoas não sabem, mas a Kadosh tem entre seus proprietários pedritenses que nasceram aqui e possuem familiares que vivem na cidade.

“O atual prefeito, por exemplo, foi na rádio e disse que a nossa empresa não era para o povo, e sim para gente rica, falando como se fossemos de fora e de pessoas totalmente desconhecidas, mas a minha esposa, Miriam Simões Delpino, que é uma das proprietárias, é filha do João Maia. E, embora estejamos morando atualmente em Dois Irmãos, onde fica a matriz da empresa, tem muitos familiares que continuam aqui”, disse Sérgio.

Ainda segundo ele, há muitos pedritenses que, assim como ela, tiveram que sair do município em busca de trabalho e de novas oportunidades, evoluindo, estudando e adquirindo bens. “A Miriam se formou na Universidade da Região da Campanha (Urcamp) de Dom Pedrito, e aqui em Dois Irmãos fez sua pós-graduação em Administração Hospitalar, mas agora está voltando para a terra natal, mas não para brigar com a Secretaria da Saúde ou para disputar paciente com ela”, afirmou Sérgio.

“Nós queremos trabalhar na cidade e, para isso, precisamos dar nossa cara a tapa, e eu, particularmente, estou disposto e disponível para ser questionado sobre qualquer coisa, mas não quero que fique esta impressão que estamos querendo nos instalar no município para fazer coisas que a Secretaria não tenha condições de realizar, coisa que estas pessoas estão tentando passar nos comentários, o que não é verdade”, acrescenta o administrador.

“Tenham certeza que a Kadosh quer ser apenas uma ferramenta para o que precisarem, e que podem solicitar que iremos auxiliar. Pois que fique bem claro, o nosso serviço é particular, até porque somos uma empresa privada para quem precisa e tenha condições de pagar, e isso independe da prefeitura para funcionar”, completou Sérgio, dizendo que a empresa possui filiais em Campo Bom, Porto Alegre e Curitiba.

Vale destacar que Dom Pedrito deverá funcionar como uma sede experimental, pois segundo Sérgio, possui poucos médicos na cidade para manter plantão 24hs, o que já teria, inclusive, causado atrasos em algumas remoções; pois, embora a ambulância estivesse pronta para a viagem, as vezes não existe o médico plantonista para a remoção do paciente, em virtude do sobreaviso, e nestas condições eles podem estar, por exemplo, em Bagé, Livramento ou até mesmo atuando em seus consultórios.

Com relação a quantidade de ambulâncias atuando em Dom Pedrito

Sérgio disse que no município ele tem uma UTI para ficar montada e à disposição. “Mas o nosso objetivo, na região, é ficar com duas em Bagé e esta de Dom Pedrito, para atender os pacientes destas localidades – até porque Bagé tem um mercado muito bom, e ao contrário de Dom Pedrito, foi uma cidade que abriu as portas para a Kadosh.”

“Quanto mais marretarem a nossa empresa, mais firme a estaca vai ficar. E não vamos nos abalar, porque no fundo sabemos que o motivo não é profissional, e acabamos relevando estes comentários. Mas o objetivo de Bagé ser um braço de Dom Pedrito, agora inverteu por estas polêmicas que foram criadas – até porque não vou ficar com briga de beleza, mas como pedritense que é, a Miriam e eu, não iremos jogar a toalha, e iremos batalhar pela cidade, pois queremos contribuir com a saúde dos munícipes, nada mais que isso”, finalizou Sérgio.

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