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Qwerty Editorial – sexta-feira 13 – você é supersticioso?

De onde vem esse sentimento? Ela tem alguma base ou explicação? Acompanhe o editorial dessa semana e analise o tema com a gente

Superstição, crendice, seja lá qual for a denominação que se dê a essa forma de pensar e agir, não há quem não a tenha em maior ou menor grau. Hoje, uma sexta-feira 13 cumpre falar um pouco sobre a significação dessa data na vida das pessoas, bem como outras situações que geram esse pensamento e influenciam o comportamento popular.

Com relação a data propriamente dita, tem-se como um dia de azar. Os motivos são variados, mas entre as principais, pode-se destacar algumas, como: em numerologia, o número 13 é considerado fora da ordem, do padrão, uma vez que o número 12, por exemplo, se encaixa em vários casos – 12 meses do ano, as 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos ou as 12 constelações do Zodíaco. Sexta-feira 13 também é o dia em que Jesus teria sido crucificado e por esses motivos, um dia de azar.

Mas as superstições vão muito além de acreditar que uma determinada data possa realmente ter um significado e que é preciso ficar atento, tomar cuidado para que algo de ruim não aconteça. Elas se estendem aos atos mais comuns da vida, como não passar em baixo de escadas; evitar cruzar com gatos pretos; usar figas, olhos gregos, ferraduras, trevo de quatro folhas, pé de coelho, galho de arruda ou outra espécie de amuleto para atrair a sorte ou simplesmente afastar o azar.

Quando falamos em futebol, o imaginário popular extrapola todas as medidas. Assistir um jogo cruzando os dedos; usar sempre a mesma camiseta ou outra peça do vestuário que em outros jogos aparentemente trouxeram sorte. Para quem é jogador, profissional ou não, existem algumas superstições que são quase rituais – entrar em campo com o pé direito talvez seja a mais comum – o que os canhotos pensarão a respeito? Usar a mesma chuteira, ou de determinada cor; fazer uma oração e tantas outras.

Muitas das superstições que carregamos hoje são fruto do que nossos pais e avós também ouviram de seus pais e que por isso acabaram se perpetuando nas gerações seguintes, tanto que algumas famílias tem suas superstições particulares, mas em linhas gerais, recordamos de algumas: para as mulheres, lavar a cabeça durante o período menstrual era e ainda é, em alguns casos, é um problema. O motivo, simplesmente não presta, ou a mulher pode enlouquecer de vez; comer melancia ou manga e beber leite em seguida, segundo alguns, pode empedrar no estômago. Colocar um pedacinho de lã vermelha no meio da testa do bebê, ajuda a cessar o soluço; tapar o espelho em dias de tempestade, para não atrair raios, ou alguma coisa do tipo; no final de ano existem aquelas que viraram tradição geral, como comer carne de porco no ano novo, a explicação seria a de que esse animal fuça para frente, ao contrário de galinha ou peru, que devem ser evitados porque ciscam para trás; nesse período também se costuma usar roupas brancas, pular sete ondas, para quem está na praia; comer lentilha etc.

Em se tratando de comportamento pessoal, há os que costumam executar determinadas tarefas ou atividades sempre de uma mesma forma, desde que ela esteja dando certo. E assim como no futebol, pensam que o “time que está ganhando, não se mexe”; não ver a noiva antes do casamento, também acabou virando praticamente uma a regra a não ser quebrada; quebrar espelho, por exemplo, pode trazer sete anos de azar; o mesmo se aplicaria a quem abre guarda-chuvas dentro de casa; quem nunca ouviu falar que quando a orelha está queimando é porque alguém está falando de você? E por aí vai.

Analisando as situações mais variadas do cotidiano, observa-se que praticamente todas as pessoas possuem algum tipo de superstição, mesmo aquelas que afirmem não tê-las. Disfarçadas de costumes ou manias, elas influenciam a vida do indivíduo e muitas vezes podem trazer prejuízos, caso ultrapassem os muros da normalidade, se é que eles realmente existem.

Hoje é sexta-feira 13. E você é supersticioso?

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