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Qwerty Editorial – o tempo não para

No editorial dessa semana, vamos analisar sob diferentes óticas, algumas das situações pelas quais o homem se vê a braços no curso de sua existência. Confira!

Há inúmeros ditados populares que representam essa máxima aceita por toda gente. O tempo cura todas as feridas; com o andar da carroça, as aboboras se acomodam; nada como um dia após o outro, etc. São ditados que servem para explicar o fato de que o dia a dia de praticamente todas as pessoas é repleto de altos e baixos, do primeiro ao último suspiro.

Uns nascem pobres, outros ricos; alguns passam a vida com maiores oportunidades, outros em meio a mais extrema miséria. Em pleno século XXI, o homem ainda se digladia em guerras diplomáticas, religiosas e outras de sangue; instabilidades climáticas e geológicas, doenças de todo tipo e a ganancia humana fazem centenas de vítimas, o que leva a pensar que a Terra é um lugar complicado para se viver.

As injustiças, as diferenças sociais criadas pelo modelo de sociedade, são outras tantas situações impostas aos seres que nascem nesse globo perdido em um sistema planetário, nos recantos da via láctea. Mas, cuidemos uma coisa: independente de nossas alegrias ou tristezas, os dias correm sem que possamos pará-lo.

Até a ciência já se ocupou bastante desse tema, notadamente, Albert Einstein com sua teoria da relatividade, onde o tempo pode passar mais rápido ou mais de vagar, ou seja, ele é relativo. Essa impressão, embora não diga respeito à teoria em si, podemos sentir quando passamos momentos agradáveis, períodos em que a hora parece voar, literalmente. Já as situações difíceis ou desagradáveis, por exemplo, nos dão a impressão de que o tempo se arrasta, muito embora os ponteiros do relógio continuem com a mesma marcha.

Bom, o fato de percebermos na vida todas essas dificuldades, pode até fazer com que não se encontre motivos para estar aqui, e os radicais materialistas fazem disso uma justificativa para abominar toda e qualquer tentativa de buscar na espiritualidade, por exemplo, explicações para as mazelas humanas.

Independentemente de acreditarmos em uma força superior, o bom senso diz que só o fato de estarmos todos no mesmo mundo, sujeito às mesmas leis da natureza, é por si só, o maior motivo para crer que em tudo há um propósito, muito embora a maioria de nós não o encontre durante toda a sua existência.

Em Dom Pedrito, os seus quase 150 anos, representam apenas um sopro desse tempo que, por ser relativo, passou como que lentamente, a despeito desse século e meio já ter registrado muitas histórias.

Se o tempo não para, bastará sentar, cruzar os braços e assistir ele passar, como um trem? Certamente não. A cada um toca uma missão, e os próprios animais e insetos nos dão belos exemplos disso, onde cada um tem importância no conserto da existência.

Se o tempo não para, não há porque alguns tentar obstaculizar a marcha dos acontecimentos, do progresso e da própria vida.

Se o tempo não para, basta deixar que ele siga seu curso para que as dificuldades terminem, para que as feridas morais sejam curadas.

Assim como o dia sucede à noite, a primavera sucede o inverno, e depois da tempestade vem a bonança, tudo, em algum momento irá fazer sentido. Basta analisar a natureza, da qual fazemos parte, para comprovar que, se o tempo não para, nós também não podemos parar de buscar por dias melhores, por uma Dom Pedrito mais justa e com mais oportunidades para todos. Pensemos nisso!

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