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QWERTY EDITORIAL | Não consegue emprego? Quem sabe esses são os motivos

Desemprego, sorte e azar na vida, supostas injustiças sociais. Esses são temas que são trabalhados neste editorial e que trazem o alerta sobre o comportamento da sociedade contemporânea

Não consigo emprego; sou pobre; não tenho QI (Quem Indique); não tenho padrinho; sou vítima do sistema social repressor. As justificativas são muitas e encontram adeptos em diversos setores da população. Elas são comumente usadas para justificar a falta de empregos e de oportunidades para o jovem pedritense.

Sim, Dom Pedrito, em linhas gerais, carece de oportunidades que contemplem a totalidade daqueles que buscam um lugar ao sol. Isso é um fato. Mas é preciso apurar a vista para enxergar o outro lado da moeda. Ah, sim, tudo tem dois lados, no mínimo, e por isso é forçoso analisar o comportamento das pessoas, notadamente dos jovens da atualidade, e quando se faz isso, a constatação é aterradora.

Basta uma passada rápida pelas redes sociais daqueles que se candidatam a uma vaga de emprego, por exemplo, para ficar boquiaberto com o conteúdo, ou seria a falta de conteúdo em cada perfil?

São indivíduos a descontar nos outros suas frustrações, suas insatisfações. Jovens que, se por fora ostentam belos rostos, por dentro destilam ódio, incentivam a violência, a vingança e a maledicência.

Reclamando das ruas, da escola, dos pais, eles apontam culpados, julgam e condenam em um piscar de olhos. Em vez de procurar soluções, valorizam o que há de negativo, como se o mal pro si só já não bastasse.

E aqui não nos referimos somente àqueles que por ventura tenham pouca instrução, uma vez que este comportamento parte frequentemente dos bancos acadêmicos.

Pesa saber que as pessoas em geral, e particularmente o jovem pedritense, ignora que ao entregar um currículo em uma empresa, uma das primeiras ações de quem pretende contratar, é acessar as redes sociais do candidato. Nessas rolagens de tela, não é buscada a bagagem de conhecimentos, cursos e qualificações, isso fica por conta do currículo mesmo. O que os empregadores analisam, é o comportamento social do candidato, seus conceitos e ideias sobre a vida e o mundo, questões que facilmente podem fornecer um perfil, com o perdão do trocadilho, de quem realmente se é.

Em última análise, as redes sociais integram parte vital no currículo que qualquer pessoa. Não basta ter um rostinho bonito, tem que ter conteúdo sim. Até mesmo para aqueles que ostentam uma qualificação invejável, boas recomendações e experiência na área pleiteada, as redes sociais podem ser o fator determinante na hora de um empresário decidir por contratar ou não uma pessoa.

Publicações de conteúdo sexual, violência, extremismos ou polarizações de qualquer tipo, não costumam ser vistas com bons olhos por quem pretende contratar. Lembre-se, a sua rede social é um espelho de quem você é.

Quem sabe usar esse espaço nobre das redes sociais para incentivar mais e criticar menos; compartilhar mais as boas ideias e menos desgraças seja uma mudança de comportamento que vai ajudar a construir um perfil mais condizente com o profissional que o mercado procura.

Não esqueça, o seu caminho é você quem faz. As redes sociais podem ser uma grande ferramenta. Ela abre portas, mas pode fechá-las também.

E aí, como estão suas redes sócias atualmente?

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