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Qwerty Editorial – Imprensa, muita ou pouca informação?

Em uma época onde a instantaneidade da informação é uma realidade, estar atento aos acontecimentos é uma necessidade. Cabe à imprensa responsável informar com profissionalismo e à população dar crédito a quem realmente tem o compromisso com o bem geral.

Imaginemos que amanhã, sexta-feira (3), ao amanhecer, o mundo, como que por um passe de mágica, acordasse sem os meios de comunicação. Você ligaria a televisão, o rádio e nada; iria ao mercadinho para comprar o seu jornal e não existisse nem os exemplares velhos, usados para embalar as balas; você apanha o celular e nada de redes sociais, nada de Qwerty Portal de Notícias e nem o sinal de telefonia aparece. Talvez somente os mais velhos consigam se aproximar de um cenário semelhante ao que propomos, um tempo em que mais vagarosamente se vivia, em que mais lentamente se comunicava.

Pois bem, considerando que hipoteticamente essa situação ocorresse, em meio a uma pandemia global, onde, apesar de todas as orientações das autoridades da saúde, o vírus se espalhou de uma forma imparável pelo mundo. Pense como seria a sua vida caso a notícia não estivesse disponível 24h na palma da sua mão. Alguns dirão que não haveria tanto pânico, que as pessoas não ficariam assustadas e que ao contrário da situação imaginária que propomos, estamos vivendo um bombardeio de informações. Somos da opinião que essa é uma percepção unilateral, que não considera os benefícios de se saber, por exemplo, com que inimigo se está lutando.

Em um mundo sem meios de comunicação, vivenciando um período sombrio da história recente da humanidade, seriamos muito mais afetados do que se possa imaginar. Se é verdade que muitas informações falsas circulam nas redes sociais, por exemplo, há que se considerar a parcela de culpa dos próprios usuários que sem critério, tornam-se multiplicadores de todo o tipo de informação, digo, desinformação.

É nesse momento que surgem os veículos de imprensa sérios, os profissionais que, imbuídos do desejo de fazer o bem, entram virtualmente da casa das pessoas e repassam a elas as ferramentas para se protegerem, as formas de procederem diante das inúmeras restrições impostas pelos governos, no sentido de evitar um mal maior.

Aqui em Dom Pedrito, como seria se as autoridades municipais não dispusessem da imprensa para alertar a população da necessidade de se proteger? Lembre que estamos contextualizando um mundo sem meios de comunicação – sem telefonia, sem internet, rádio ou televisão. E aí, pensou? Pois é, a imprensa possui mais do que o papel de informar, ela tem o dever de ser o elo entre o público e o fato. A imprensa tem a missão de descortinar o véu que encobre a obscuridade social, tornando público tudo aquilo que assim deve ser. A imprensa fiscaliza, investiga, pergunta e faz refletir sobre o papel de cada cidadão, tornando-o ciente de seus direitos e de suas responsabilidades, sejam eles quem forem.

A imprensa séria considera os fatos como eles são e não deve estar aliada com interesses individuais. Pobres ou ricos, negros ou brancos, da periferia ou do centro, é o ser humano por trás de cada indivíduo que compõe o seu campo de trabalho.

Assim como em um casamento, a imprensa trabalha na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Agradar a todos é tarefa ingrata, mas agir sob o estandarte da verdade, da ética e da moral, faz com que cada dia, por mais difícil, por mais penoso que seja, valha cada segundo vivido.

Muita ou pouca informação? Você é quem decide!

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