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Produtores rurais da região promovem ação em resposta a acampamento do MST

Segundo participantes do ato, o objetivo é garantir o direito à propriedade rural e chamar a atenção do governo federal para a situação

Há algumas semanas, um grupo de produtores rurais da região, lideranças politicas, familiares e apoiadores realizam uma vigilia como resposta a um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST) que foi montado próximo à cidade de Hulha Negra, na Campanha Gaúcha.

Segundo pessoas que participaram da ação, o objetivo principal seria garantir o direito à propriedade rural, como afirma Paulo Ricardo Dias, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) em conversa com a nossa reportagem: “Na realidade, os atos desta semana e outros tantos, eles são um só, eles vem em uma continuidade, que é do propósito no qual nós montamos esse ponto de vigília, da defesa do direito de propriedade consagrado na constituição”.

Ele conta que as entidades e produtores da região começaram a se organizar para essas ações quando perceberam as movimentações do acampamento do MST criado na região e após manifestações públicas de líderes do movimento. Dias destaca a preocupação com os prejuízos econômicos e de segurança de produtores e seus colaboradores: “Além do prejuízo econômico e o próprio ato de agressão da invasão, ela vem sempre com muita violência, inclusive para os nossos produtores que lá estão e que dormem em suas casas, dos seus funcionários. Então nós estamos a denunciar isso aí, exigindo inclusive das forças públicas, da Brigada Militar no caso, a permanência no lugar, dando segurança à região”.

O presidente do Sindicato Rural de Bagé, Geraldo Brossard Corrêa de Mello, também falou sobre o direito à propriedade e a insegurança sentida por parte dos produtores: “A gente quer que cumpram a lei, e a gente tem que vigiar uma situação que não compete a nós por força de lei, mas na prática nós temos que tomar conta de uma insegurança total, que existe não só no meio rural, mas urbano nesse país, é uma infelicidade muito grande”, explica ele.

“Estamos recebendo muitos apoios. De uma forma bem organizada nós estamos mantendo essa vigilância através de uma rotação por sindicatos e entidades. Nesse sentido que nós pretendemos permanecer até que essa ameaça de invasão de qualquer propriedade permaneça através desse acampamento” finaliza o vice-presidente da Farsul.

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