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Prefeito de Bagé rebate acusações da polícia federal e afirma ser vítima de “ação orquestrada”

Lara nega envolvimento em esquemas de corrupção e afirma que denúncias são parte de um ataque político motivado pelas eleições.

O prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PL), está no centro de uma nova polêmica após uma operação da Polícia Federal, realizada na terça-feira, 13 de agosto, que trouxe à tona diversas acusações contra ele. Entre as denúncias estão esquemas de “rachadinhas”, “Caixa 2 Eleitoral”, lavagem de capitais, peculato, e participação em organização criminosa, além de possíveis crimes contra a Administração Pública.

Em resposta às acusações, Divaldo Lara convocou uma coletiva de imprensa na quarta-feira, 14 de agosto, onde negou veementemente as acusações, classificando a operação como uma “ação orquestrada” por seus adversários políticos. “Essa é a terceira operação que sou alvo em dois anos de Governo Federal de Lula. Eles, os meus adversários, me odeiam a ponto de espalhar falsas notícias, denunciarem falsas informações, porque eu tirei o PT do governo municipal de Bagé”, declarou o prefeito.

Durante a coletiva, Divaldo ressaltou que todas as acusações anteriores foram arquivadas e que ele sempre esteve disponível para enfrentar qualquer acusação, seja ela feita por adversários ou por instituições. “Nunca me escondi ou deixei de enfrentar qualquer acusação”, afirmou, acrescentando que nunca foi acusado formalmente de irregularidades.

O prefeito também questionou a oportunidade das denúncias, levantando dúvidas sobre por que elas só surgiram agora, às vésperas de uma eleição. “Se eu cometesse esse crime, por que não fizeram isso no ano passado? No ano anterior? No primeiro ano?”, questionou Divaldo, destacando que nunca houve condenação contra ele e que todas as suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas.

O advogado do prefeito, Cristiano Gessinger, também se manifestou, afirmando que as acusações são infundadas e que a defesa terá condições de refutar cada uma delas com base em provas concretas. Ele criticou a falta de uma base sólida para as alegações de lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros delitos.

Além disso, Divaldo lamentou o fato de sua esposa, policial civil, ter sido incluída nas acusações. Segundo ele, sua esposa nunca teve qualquer tipo de privilégio ou acesso aos supostos esquemas. “É fácil de acusar uma pessoa, mas também tem que fazer prova”, disse ele, reforçando que confia na justiça e na inocência de sua esposa.

A operação e as acusações contra Divaldo Lara ocorrem em um momento delicado, às vésperas das eleições, o que levanta ainda mais suspeitas sobre a motivação política por trás das investigações. O prefeito afirmou estar confiante de que a verdade prevalecerá e que continuará defendendo sua honra e a de sua família.

Com informações do Jornal Minuano

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