Precariedade no fornecimento de energia elétrica prejudica plantações de arroz no Estado

Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul têm convivido, nos últimos meses, com as mais variadas adversidades para conseguir produzir nesta safra. Depois do clima e preços, os problemas de energia elétrica também atrapalham a implantação das lavouras no Estado. A falta de luz e precariedade dos equipamentos tem sido um empecilho muito forte para que os arrozeiros mantenham as lavouras irrigadas e consigam fazer o correto manejo das plantas.
Segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, além do Brasil possuir uma tarifa consideravelmente superior aos demais competidores, há o agravante da bandeira vermelha, além do detalhe da qualidade do serviço entregue ao consumidor. “Inexiste manutenção preventiva nas redes de distribuição da concessionária CEEE e sequer equipes para atendimento na zona rural”, ressalta.
Dornelles enfatiza que os produtores de arroz, além de todas as desvantagens tributárias, que oneram diretamente a produção, precisam conviver com uma entrega deficiente de energia elétrica que exige maiores manutenções pela queima de equipamentos e manejo inadequado de fertilizantes, como ureia e herbicida, inclusive com a necessidade de aplicações adicionais.