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Polícia Civil pede prisão de suspeito de abusar de três meninas em Bagé

A Polícia Civil de Bagé pediu a prisão de um homem de 54 anos, suspeito de abusar de três meninas, sendo duas delas suas netas. Exames de uma das vítimas e relatos de testemunhas resultaram na decisão do delegado Luis Eduardo Benites, responsável pela investigação.

O homem, entretanto, ainda é procurado. As suspeitas começaram depois que a mãe de uma das meninas viu o suspeito conversando com a filha.

“Foi aí que ela colocou ela na parede, digamos assim”, relatou o marido sobre a ação da mulher dele, após desconfiar da atitude do suspeito com a filha. “Ela [filha] começou a dizer que, certa feita, eles estavam jogando baralho, e ele tinha passado as mãos nas pernas dela, e nos seios”, completou.

O pai, que não tem a identidade revelada, ainda tenta entender como um vizinho da família, considerado por todos como uma pessoa de bem, se tornou suspeito de abusar da filha dele, que tem 13 anos. “Convidava a minha filha. Pousava na casa deles. Amanhecia o dia, ela tava aqui. Dava um tempinho, ela tava lá brincando de escolinha”, acrescentou.

O fato de a adolescente começar a ir mal na escola e estar sempre com sono chamou a atenção dos pais. Por meio de exames, eles descobriram que a menina tinha sofrido abuso sexual. A família acredita que ela teria sido dopada durante uma noite em que dormiu na casa do vizinho.

A reportagem da RBS TV também conversou com a mulher do suspeito. “‘Eu juro que eu não fiz nada’, ele falava para mim. No início, eu acreditei”, disse ela, que também teve a identificação preservada.

Das quatro netas do casal, duas também teriam sido assediadas. Uma delas têm 7, e a outra, 11 anos.

A Polícia Civil indiciou o homem por crime de estupro de vulneravel após receber o resultado do exame da adolescente de 13 anos, e depois de ouvir testemunhas, além das próprias meninas. A ordem de prisão foi pedida, e já foi decretada pela Justiça. Só que o suspeito está foragido.

“Os elementos de materialidade apontam para autoria. Agora, é claro que estamos falando da fase processual, e isso tudo vai ser sujeito a uma outra análise durante o processo”, comenta o delegado.

G1/RS

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