Pedritense condenado a 30 anos por homicídio é preso em Caxias do Sul


Na manhã desta quarta-feira (13), foi preso em Caxias do Sul o pedritense Nathanael Peçanha Dutra, de 23 anos. De acordo com o Inspetor Patrício Antunes, “desde ontem, quando tivemos conhecimento do mandado de prisão de Nathanael, começamos a monitorar ele junto aos familiares para saber o endereço em que o mesmo se encontrava. Sabíamos que ele estava em Caxias do Sul, e nesta manhã conseguimos o endereço correto e passamos para os colegas da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul, que foram efetuar a prisão de Nathanael”.
O acusado foi apresentado na delegacia e recolhido ao presídio daquela cidade. Patrício ressalta que “graças a troca de informações, conseguimos efetuar a prisão dele em pouco tempo”. Como a condenação foi em Dom Pedrito, é bem provável que o acusado seja transferido para o Presídio Estadual da cidade.
Nathanael foi condenado por um homicídio qualificado ocorrido em 27 de fevereiro de 2011. O Juiz de Direito Luis Filipe Lemos Almeida, da Comarca local, expediu o mandado de prisão ontem (12), sendo o acusado condenado a cumprir a 30 anos de reclusão em regime fechado.
Relembre o caso:
De acordo com o processo, “No dia 27 de fevereiro de 2011, por volta das 23h, na Rua Abreu Fialho, Nathanael Peçanha Dutra juntamente com outro indivíduo, em conjugação de esforços e comunhão de vontades, por motivo fútil e mediante a utilização de recurso mataram a Altir Goularte Tarouco. Na ocasião, Nathanael e seu comparsa se encontravam na residência da vítima, quando houve um desentendimento entre esta e o acusado, que tinha relação de amizade com a vítima. Então, ambos amordaçaram Altir com um pedaço de pano branco, e desferiram contra a vítima golpes com uma faca, causando-lhe diversos ferimentos. As lesões resultaram na morte da vítima, em razão do ferimento perfuro-inciso de pescoço e abdome, conforme conclusão apontada pela necropsia. O crime foi cometido por motivo fútil, pois ocorreu em razão de um mero desentendimento entre Altir e o denunciado Nathanael.
Após matarem Altir, os dois subtraíram também seu aparelho de telefone celular e sua carteira, a qual continha diversos documentos da vítima e a quantia de aproximadamente R$ 200,00 (duzentos reais). Posteriormente, eles descartaram o aparelho de telefone celular e a carteira, contendo os documentos de Altir, porém se apropriaram da quantia em dinheiro.
Nathanael, juntamente com o outro acusado, com a finalidade de assegurar a ocultação ou impunidade dos outros crimes, ainda atearam fogo ao corpo de Altir, dentro da casa do mesmo, com intuito de eliminar os vestígios do homicídio e do furto, colocando em risco os móveis e demais objetos que se encontravam no interior da residência, pertencentes aos sucessores de Altir”.