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Pedritense com suspeita de H1N1 é transferida para hospital de Rosário do Sul

Um jovem pedritense de 24 anos e com suspeita de H1N1, foi transferida esta semana para o Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA) em Rosário do Sul. Apesar da suspeita, os exames deram negativo para a chamada Gripe A. Rosário do Sul já possui casos de suspeita de H1N1 em 2017. Felizmente, todos foram descartados após exames. Na quarta-feira (06), o Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA) aguardava o resultado do exame de uma pessoa que faleceu na mesma manhã, com suspeita do vírus.

A coordenadora de Enfermagem do HCNSA, Angela Dalmolin, explica que outros casos de suspeita aconteceram nesse ano – todos com resultado negativo. “Quando os exames são coletados, já há a suspeita”, afirma. A enfermeira diz que o procedimento padrão do hospital é o isolamento e a suspensão de visitas. Como nenhum caso foi confirmado, não houve necessidade de restrições.

Em Rosário do Sul, a vacina contra a H1N1 está disponível na antiga Secretaria de Saúde, em frente ao HCNSA, e nos postos de Estratégia da Saúde da Família (ESF’s). O grupo de risco possui prioridade, mas o Governo do Estado já autorizou a distribuição para a comunidade em geral. Uma ação foi realizada no município na última semana, quando 1,2 mil pessoas foram imunizadas. Segundo a Prefeitura Municipal, a cidade recebeu 12,5 mil doses. No ano passado, Rosário do Sul registrou pelo menos sete casos de Gripe A H1N1 e cerca de 20 suspeitas, sem nenhuma morte.

Panorama da H1N1 no RS e no Brasil

O Rio Grande do Sul já soma 12 vítimas do vírus Influenza neste ano. Uma mulher de 35 anos, grávida, foi o caso mais recente. Segundo dados do Governo do Estado, mais de três milhões de pessoas já foram imunizadas, alcançando 82,63% do público-alvo. A campanha nacional de vacinação, que teve início em abril, vai até esta sexta-feira (09).

Segundo dados do Ministério da Saúde, os grupos que menos se vacinaram foram as crianças, com 49,9% de cobertura, gestantes, com 53,4% e os trabalhadores de saúde, com 64,2%. Este ano, a novidade da campanha foi a inclusão dos professores da rede pública e privada no público alvo. Até o momento, 60,2% deles se vacinaram.

Em 2016, houve 1.982 óbitos por influenza A/H1N1 no país. Este foi o maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil.

Reportagem: Natalia Apoitia / Gazeta de Rosário

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