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PEDP registra duas fugas na madrugada deste domingo (25); Apenados são considerados foragidos da Justiça

Na madrugada deste domingo (25), por volta das 2h30 da manhã, agentes do Presídio Estadual de Dom Pedrito (PEDP) flagraram uma movimentação de apenados do regime semiaberto através das câmeras de monitoramento do local. De imediato, uma equipe foi deslocada para verificar o que estava ocorrendo. Quando chegaram, os agentes imediatamente isolaram e fizeram a contenção, pois havia sido constado um furo na tela próximo ao local onde os presos do semiaberto permanecem.

Após eles iniciaram a contagem dos apenados, foi constatado a fuga de Fábio Adriano Fragoso Moura, de 23 anos, natural de Alegrete e Patreze Aloy de Vargas, de 24 anos. A Brigada Militar foi acionada para auxiliar nas buscas, mas até este momento nenhum dos dois presos foi encontrado, motivo pelo qual passaram a ser considerados foragidos da Justiça.

Histório dos apenados

Fábio Adriano Fragoso Moura (Condenado à 4 anos em regime semiaberto)

O apenado é natural de Alegrete e havia sido transferido para a casa prisional. Fábio foi condenado a quatro anos em regime semiaberto pelo crime de roubo e extorsão. Ainda conforme processo da Comarca de Alegrete, “no dia 24 de junho de 2015, por volta das 00h20min, na Praça General Osório, em via pública, centro, Alegrete, RS, o denunciado Fábio Adriano Fragoso Moura em companhia de menores, em comunhão de vontades e conjugação de esforços, mediante grave ameaça à vítima A. N. N., exercida com simulacro de arma de fogo, subtraiu, para si, da referida vítima, um aparelho celular marca Motorola, modelo XT1069, de cor preta”.

Ainda conforme o processo, “na ocasião, ele e os menores, ao verem a vítima transitando sozinha em via pública no local supracitado, mancomunados, ajustaram entre si a prática do crime de roubo. Passo seguinte, os menores permaneceram um pouco distantes da vítima, fazendo a vigilância do local, enquanto Fábio aproximou-se da vítima e perguntou-lhe ‘o que tinha’, ao que a vítima respondeu-lhe ‘não tinha nada’. Ato contínuo, o denunciado, exercendo grave ameaça à vítima, mediante o gesto de exibir-lhe um simulacro de arma de fogo que trazia consigo na cintura, efetivou a subtração da res furtiva, abandonando logo em seguida, o local do crime na posse do bem acima descrito. Na sequencia, a vítima dirigiu-se a um telefone público, noticiou o fato à Brigada Militar, que logo em seguida compareceu no local, efetivou a prisão do denunciado, apreendendo, na posse dele, a res furtiva e o simulacro de arma
de fogo utilizado na prática do crime. A prisão em flagrante de Fabio Adriano Fragoso Moura foi homologada e convertida em custódia preventiva”.

Patreze Aloy Vargas (Condenado à 6 anos e 7 meses em regime semiaberto)

No caso do pedritense Patreze, o mesmo foi condenado em dois processos diferentes. A primeira condenação do apenado foi a 1 ano e 3 meses de reclusão. A segunda, por crime de roubo e extorsão, a pena foi maior, 5 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto, totalizando a pena de 6 anos e 7 meses.

Nesta segunda condenação, o Ministério Público, com amparo no Inquérito Policial nº 598/2014/151111/A, ofereceu denúncia contra Patreze Aloy Vargas, qualificado na inicial, como incurso nas sanções do art. 157 § 2º, inciso I, do CP, pelo fato assim narrado na inicial acusatória: “no dia 03 de maio de 2014, por volta das 21h45min, Patreze, subtraiu, para si, mediante grave ameaça, com emprego de arma de fogo, meio quilo de linguiça, um pacote de coxa e sobre coxa de frango, uma cuca e um celular, marca Freecel, de cor vermelha, pertencentes à vítima, V. M. A. S. Na ocasião, o denunciado invadiu a propriedade da vítima, apontou-lhe um revólver e subtraiu os bens acima descritos. Os objetos subtraídos foram avaliados no montante de R$ 202,05, tendo sido restituídos à vítima”. O réu foi preso em flagrante delito, homologado e convertida a segregação em prisão preventiva, restando mantida em decisão posterior.

O fato foi divulgado na época pela Qwerty Portal de Notícias (Relembre)

Brigada Militar prende assaltante logo após o furto

Na noite de sábado (03/05/2014), após receber informação que teria acontecido um assalto a um estabelecimento comercial, a guarnição de serviço da Brigada Militar deu início às buscas. O fato ocorreu no centro da cidade, onde o indivíduo entrou em um estabelecimento e, com o uso de uma arma, roubou carnes, linguiça, cuca e uma quantia em dinheiro, além do telefone celular da proprietária. Logo em seguida, deixou o local em uma motocicleta Honda de cor vermelha.

Assim que recebeu a comunicação do furto, o efetivo de serviço deu inicio à identificação e buscas do indivíduo que foi reconhecido através de foto. Após a confirmação da identidade do assaltante, as equipes do policiamento ostensivo e inteligência do 4º Esquadrão se deslocaram até os endereços da possível localização do mesmo.

O indivíduo estava em uma residência, nas proximidades da Escola Estadual Arthur Villamil de Castro, no Bairro Santa Terezinha e, com ele, foi encontrado o telefone celular da vítima assaltada, a linguiça e a carne. Após o flagrante, o mesmo foi encaminhado à Delegacia de Policia, onde foram concluídos os procedimentos.

Patreze foi notícia recentemente no Portal Qwerty (Veja)

Apenado é flagrado por agente penitenciário tentando entrar no PEDP com drogas

No início da tarde de hoje (03), por volta das 13h, um agente penitenciário acabou flagrando o apenado Patreze Aloy Vargas, de 24 anos, que após ter dado entrada no Presídio Estadual de Dom Pedrito (PEDP), jogou um embrulho no chão para dentro da área fechada do regime semiaberto. O fato ocorreu antes do apenado passar pela revista. Patreze foi revistado, mas nada foi encontrado com ele.

No entanto, o agente, ao verificar o que o acusado havia largado, acabou encontrando um envolucro contendo substância semelhante a maconha. A ação de Patreze foi registrada pelas câmeras de monitoramento da casa prisional, no qual o apenado aparece dispensando o embrulho. Após constatação do fato, o apenado foi encaminhado à Delegacia de Polícia para registro de ocorrência.

O apenado também foi preso durante uma operação em março de 2016

A ‘Operação Ordem’, deflagrada pelos agentes da Polícia Civil, em conjunto com policiais do Setor de Inteligência (P2) da Brigada Militar, resultou na prisão de cinco pessoas no dia 11 de março de 2016. De acordo com o inspetor Patrício Antunes, a operação teve 100% de êxito, pois os cinco mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário foram cumpridos na zona urbana e rural. Patreze foi um dos cinco presos. Todos acabaram recolhidos ao Presídio Estadual de Dom Pedrito por descumprimento de ordem judicial.

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