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PANDEMIA – Pedritenses falam sobre impactos em suas áreas de atuação

“...Todos nós da saúde estamos dando o nosso melhor para que tudo isso acabe logo e que dias melhores virão...”, diz Wagner Oliveira, técnico em Enfermagem e membro da equipe que trabalha no ambulatório para atendimento de sintomáticos em Dom Pedrito

  • Wagner, como profissional de saúde, como tu vem lidando com essa questão da pandemia?

Eu já passei pelo H1 N1 e naquela época foram adotadas algumas medidas que também mudaram nossa rotina, mas é claro, em ambiente hospitalar. Mas neste caso como obtivemos muito mais acesso a informação, conseguimos perceber a gravidade da situação, e isso em mim, pelo menos, causou um pouco de medo e muitas incertezas, sobre como isso irá evoluir.

  • Como alguém ligado diretamente ao enfrentamento da pandemia, qual é a sensação de saber que você corre um risco maior, existe pressão?

Apesar de saber que eu corro um risco maior, isso não me causa pressão, o que realmente me preocupa muito, as vezes, é saber que se não tomar os devidos cuidados posso passar para alguém, e principalmente para as pessoas que eu amo.

  • Como está sendo o atendimento aos sintomáticos na estrutura montada no Centro de Convivência da Família?

Desde que começamos os atendimentos, a demanda ainda é pouca e em mais de 90% dos casos são sintomas que não configuram para covid, mas claro que damos todas as orientações pertinentes a cada caso. Mas ainda é muito cedo para tirarmos alguma conclusão.

  • Você pensa que as medidas tomadas em nível municipal poderão amenizar os efeitos da pandemia em Dom Pedrito?

Quem procura saber sobre pandemia, sempre verá que para qualquer doença, a melhor forma de evitar o contágio deve ser isolar tanto o paciente como a população, o máximo possível. Então, as medidas que foram tomadas não só são certas para mim, como com certeza já ajudaram e muito a cidade, pelo menos na questão de saúde.

  • O que mudou na tua rotina pessoal depois do avanço do coronavírus?

Principalmente os cuidados com higienização das mãos fora do hospital e ambulatório, em tratos com as vestimentas que uso para não levar contaminação para minha casa ou a rua. E maior uso dos EPIs para me proteger também.

  • O que você diria para quem não está dando o devido crédito à gravidade do momento?

Que tudo que estamos fazendo é pra diminuir ao mínimo os efeitos desde vírus que age de maneira tão rápida e mortal em alguns casos, e quem não quiser tomar as precauções por ela que faça pelos seus familiares, seu amor ou até mesmo pelo próximo. E vale muito ressaltar que todos nós da saúde estamos dando o nosso melhor para que tudo isso acabe logo e que dias melhores virão. E obrigado a população que na maioria das vezes tem nos apoiado sendo em materiais, até alimentos e principalmente, em mensagens de apoio e carinho.

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