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Pai denuncia que filha de cinco anos sofreu maus tratos

No dia 25 de dezembro, o pai de uma menina de cinco anos esteve na delegacia para informar que havia terminado o relacionamento com a esposa há algumas semanas, e que ela já teria inclusive arrumado um outro homem. Ainda segundo ele, tanto a esposa quanto o novo namorado seriam usuários, acrescentando que teria sido alertado por vizinhos e amigos que o casal estaria maltratando a menina.

O pai, que trabalha na zona rural, ao retornar no final da semana passada, pegou a filha para passar o natal com ele e verificou que ela apresentava marcas que, segundo ele, são de queimaduras feitas pelo padrasto e confirmadas pela própria filha; além de marcas de tampinha de garrafa – estas, ela teria dito para pai, provocadas pela mãe, que a colocava de castigo ajoelhada sobre a mesma, quando a mãe não gostava de alguma coisa que ela tivesse feito.

Ainda de acordo com o pai, ele teria procurado o Conselho Tutelar para deixar os conselheiros cientes do que estava ocorrendo com a filha, sendo orientado pelos mesmo a realizar um boletim de ocorrência. Ele disse ainda, que procurou a mãe no mesmo dia para falar sobre o que estava acontecendo com a menina e o porque de ela apresentar aquelas marcas, momento em que, segundo o pai, foi ameaçado pelo padrasto armado com uma faca e em companhia de um outro homem.

Após esta situação, ele procurou a Delegacia para comunicar os fatos de maus tratos a filha. O inspetor Lauro Telles que atendeu o pai, após registrar a ocorrência, procurou a mãe e o padrasto para que pudesse interrogá-los. Ambos negaram as acusações de que teriam maltratado a menina, e que as marcas de queimadura na verdade teriam sido de uma queda que ela sofreu. Já com relação as marcas de tampinha, elas teriam sido feitas pelo próprio pai e não pelo padrasto.

Terminado o interrogatório, Telles comunicou ao Poder Judiciário solicitando inclusive medidas protetivas para a menina, contra a mãe e o padrasto, enquanto a investigação estiver em andamento. Também foi solicitado ao Conselho Tutelar que acompanhe o caso, e verifique se a outra criança de 4 meses que continua sob custódia da mãe, corre algum risco.

“A menina, ainda por nossa solicitação, deverá ter um acompanhamento psicológico, para se ter certeza de quem fez isso com ela, pois está claro que sofreu maus tratos”, finalizou Telles, acrescentando que está é uma situação grave e que a Polícia Civil está apurando as responsabilidades.

A Qwerty Portal de Notícias não gostaria de postar notícias como esta, mas é necessário para que casos como este não terminem como o do menino Welyton Gomes Alves. São crianças inocentes e indefesas, e que na maioria das vezes precisam apenas de alguém que os cuidem de verdade.

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