Ônibus escolar atola e precisa ser retirado por trator; trecho é ‘histórico’ por causar problemas aos usuários

Na semana passada, noticiamos a decisão do cancelamento das aulas na escola municipal Anna Riet Pinto, no subdistrito de Caveiras. O fato reacendeu os debates sobre a trafegabilidade nas estradas rurais. Durante a manhã desta quarta-feira (16), um ônibus do transporte escolar – que leva alunos para às escolas Anna Riet e Sepé Tiaraju – acabou atolando na estrada de baixo do Campo Seco, em um trecho há muito considerado problemático pelos usuários.
De acordo com relato de uma mãe, o motorista do ônibus ligou, durante esta manhã, solicitando um trator para retirar o veículo do atoleiro. Ela conta que o buraco “é histórico”, avaliando que é necessário colocar pedras e levantar a estrada naquele trecho – veja na foto acima, tirada no dia 14 de julho.
Segundo o secretário de Obras, Jorge Romano Vogel, amanhã, quinta-feira (17), uma equipe da Secretaria vai começar a dar atenção naquele trecho. O material para ser aplicado na localidade também está em processo de contrato, disse o secretário.
Executivo busca alternativas, uma delas é a terceirização
O prefeito Mário Augusto de Freire Gonçalves, no programa Opinião, exibido na segunda-feira (14), pela Qwerty TV, externou sua opinião quando questionado sobre as aulas na zona rural. “É um problema de gestão, sério, grave, mas que vou enfrentar nestes quatro anos. A forma de enfrentar o problema da falta de aula, na zona rural, é dando boas condições para nossas estradas”.
Gonçalves diz que, neste momento, os esforços serão para as obras de infraestrutura no município. “Também vou buscar, mais uma vez, a parceria da Associação dos Agricultores, do Sindicato Rural (…), por que chegou a hora da gente enfrentar o polêmico tema da terceirização”, afirmou. Ele também diz estar convencido de que é necessário passar a iniciativa privada a responsabilidade de alguns setores da Prefeitura, um deles é o setor de Obras, principalmente na zona rural.