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Motoristas de vans escolares reivindicam prazo para pagamento de prestações e flexibilização de taxas em Bagé

Cerca de 30 veículos participaram do protesto

Cerca de 30 veículos especializados em realizar o transporte escolar de estudantes realizaram um protesto durante a tarde desta sexta-feira. Com as aulas suspensas como medida de segurança contra a propagação do coronavírus, a categoria reivindica flexibilização nos prazos para pagamento das prestações de automóveis, taxas e tributos.

Dos 52 motoristas registrados no segmento, cerca de 30 participaram da ação em busca de maior prazo para regularização de IPVA, licenciamento e vistoria. Atuando no segmento há quatro anos, o empresário Fernando Figueira explica que a manifestação é uma forma de chamar a atenção para as necessidades da categoria, que está com as atividades suspensas desde o início da paralisação das aulas, em março, como medida de segurança contra a covid-19.

“Os bancos não estão sendo flexíveis com as prestações das vans. É complicado falar em valores, mas o prejuízo é grande”, diz ele, em relação ao tempo parado. E não há previsão para que os profissionais retomem as atividades, assim como não há previsão de retorno às aulas.

Em videoconferência realizada na última quinta-feira, o secretário da Educação, Faisal Karam, adiantou que não há previsão de retomada das aulas na rede pública estadual e não há possibilidade de que as atividades reiniciem no dia 30 de abril, prazo estabelecido no decreto emitido pelo governador, Eduardo Leite, no início de abril.

Contudo, enquanto as aulas permanecem suspensas, muitas famílias que dependem da renda do transporte escolar se veem em apuros. “Por exemplo, há muitos casos em que o marido dirige e a esposa atua como monitora. Toda a renda daquela família vem do transporte escolar. Se isso para, não tem mais renda”, aponta.

Para tentar amenizar as dificuldades, os profissionais do segmento busca apoio do poder público. Na próxima semana, conforme adianta Figueira, os motoristas têm reunião marcada com o prefeito, Divaldo Lara. “Ele (prefeito) já sinalizou a possibilidade de nos ajudar de alguma forma, como interceder junto aos bancos”, explica. Figueira destaca:”Não estamos pedindo a volta das aulas. Não é esse o nosso propósito, até porque o momento é muito complicado. Só estamos pedindo apoio”.

Fonte: Jornal Minuano

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