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Morte do moto-taxista Mario Ney Jorge Vieira resulta na condenação de oito pessoas

A 1ª Vara da Comarca de Dom Pedrito condenou oito pessoas indiciadas pela Polícia Civil, referente ao assalto e homicídio do moto-taxista Mario Ney Jorge Vieira, ocorrido em 28 de dezembro de 2017, na rua Padre José Axler, bairro São Gregório.

A Polícia Civil provou que a morte de Mario Ney havia sido provocada por dois criminosos – Orlando Teixeira Gonçalves, conhecido como Boca, e por seu comparsa Alex Sandro Coutinho Tavares, conhecido como Tavares. Ainda conforme a Polícia Civil, ambos pretendiam roubar armas de fogo que estavam sendo comercializadas pela vítima e por outra pessoa, proprietária da casa onde o crime ocorreu.

Para cometer o crime, Orlando e Tavares roubaram e sequestraram um outro moto-taxista, para que pudessem usar a sua motocicleta como meio de fuga. Para tanto, tiveram o auxílio de outros comparsas, Sandro Alex Rosa Machado, vulgo Sapo, o qual manteve em cárcere privado o dono da moto, enquanto Boca e Tavares rumavam para assaltar e matar Mario Ney.

Outro comparsa, que também foi indiciado pelos policiais, o indivíduo de alcunha Cuco (Edileu Bicca Ribeiro), foi apontado como um dos promotores do crime, auxiliando Orlando a manter contato com Mario Ney, se fazendo passar por interessado na compra de armas, atraindo a vítima a uma armadilha planejada pela quadrilha.

Conforme informações da Polícia, após Mario Ney ser morto, Orlando também recebeu auxílio de outras pessoas ligadas a ele, em uma tentativa de fuga, quase cinematográfica, quando foram usados veículos, inclusive com “batedor”, para retirar Orlando de um cerco policial que foi montado na Vila Arrué, no dia seguinte ao crime.

A Polícia Civil indiciou como mentora do plano de fuga, Elaine Zambrano da Fontoura, amiga de Orlando. As investigações mostraram que Elaine auxiliava Orlando a se esconder da Polícia, quando ainda estava foragido e lhe prestava apoio logístico, sendo uma das pessoas mais próximas ao criminoso.

AS CONDENAÇÕES:

Orlando foi condenado a 46 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado;

Tavares foi condenado a 37 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado;

Sapo foi condenado a 18 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado;

Elaine foi condenada a 6 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado;

Cuco foi condenado a 7 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado.

Claiton Moreira Ferreira, Cristiane Honório Antunes e Jéferson Fernandes Oliveira, os quais juntamente com Elaine Zambrano da Fontoura montaram e tentaram executar um plano de fuga para retirar Orlando do cerco policial, que haviam sido indiciados por associação criminosa, tiveram uma atenuação, com declinação de seus crimes para “favorecimento pessoal”.

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