Manifestação pede que irmã Amélia Lain permaneça em Dom Pedrito

Após a notícia dada em primeira mão pelo jornalista João Roberto Vasconcellos durante a edição do dia 10/04 do Jornal das Oito, exibido pela Qwerty TV, de que a irmã Amélia Lain estaria deixando Dom Pedrito, começou, de forma mais forte, a mobilizar a comunidade para que sua permanência fosse reivindicada. A manifestação começou na manhã desta segunda-feira (17), em frente a Escola do Horto, educandário ao qual Amélia já atuou como diretora e ainda é vista como líder. As atividades terão prosseguimento durante a tarde.
A iniciativa de uma manifestação saiu do educandário, como uma tentativa pacífica para a permanência de Amélia no município. Durante a manhã, Amélia, muito emocionada realizou seu discurso. Também estiveram presentes, além da comunidade escolar, autoridades municipais.
A reportagem da Qwerty Portal de Notícias conversou com a Irmã Amélia Lain, que comentou sobre a manifestação e o que seguirá, para definir se há possibilidade dela permanecer em Dom Pedrito. Amélia vê a manifestação como um reconhecimento. “Quando minha superiora provincial de Porto Alegre, ela, há cerca de três meses, me disse, ‘olha irmã Amélia, você vai para Uruguaiana’, eu já estive em Uruguaiana, acabei falando sim, mas na hora não lembrei de ter uma obediência dialogada. Tenho voto de obediência, só que existe a obediência dialogada. Permaneceu assim, mas depois começou a se divulgar na mídia, até sair este movimento, não que eu mereça tanto”, disse Amélia à reportagem.
Amélia comenta que já esteve em vários locais. Em Dom Pedrito, são 36 anos de atuação, mas não de forma ininterrupta. “Fui para Uruguaiana, onde cursei História. Quando estava em Uruguaiana a escola (do Horto) não andava muito bem, pediram para vir para cá novamente. Faz 16 anos que estou aqui. Em Porto Alegre, defendi mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) depois voltei novamente”, comentou.
Amélia salienta que atua como representante da entidade mantenedora. “Não me interessa título, me interessa é a minha presença aqui, e nada mais”, enfatiza. Após a notícia no Jornal das Oito, da Qwerty TV, a movimentação iniciou de forma mais intensa.
Dia 21, próxima sexta-feira, disse Amélia, ela irá a Porto Alegre, para que seja feito um diálogo junto à congregação, frente a um Conselho.