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Mães e equipe diretiva da escola Anna Riet Pinto discutem transporte escolar em reunião com o Executivo

Sistema de rodízio adotado está prejudicando ano letivo no no educandário

Mais uma reunião para tratar sobre o transporte escolar: desta vez, mães e algumas professores da escola municipal Anna Riet Pinto, localizada às margens da BR 293, no subdistrito de Caveiras, vieram até o município onde participaram de uma reunião com o Executivo, no salão nobre da prefeitura, demonstrando insatisfação com o sistema de rodízio adotado, o que, segundo elas, acaba penalizando os alunos do educandário, pelos poucos dias letivos ministrados até então.

Na terça-feira (17), mães e pais da escola Sucessão do Moraes, que enfrentam problema similar, realizaram uma manifestação em frente ao palácio Ponche Verde, seguida de uma reunião na Secretaria de Educação e Cultura (SMEC).

A escola Anna Riet Pinto possui duas modalidades de transporte: o licitado, de responsabilidade de uma empresa terceirizada, mas também transporte feito por veículos da própria prefeitura. Estes veículos estão sendo utilizados para o ‘sistema de rodízio’ adotado pela administração, para tentar amenizar os problemas ocasionados pela falta do transporte nas oito rotas não licitadas, por falta de empresas interessadas. Um questionamento das mães é do motivo do transporte licitado – neste caso, privado – também ficar parado durante a semana em que os veículos próprios do município estão prestando o serviço de transporte a outros educandários.

Outras preocupações, como o possível prolongamento das aulas até os meses mais quentes, como janeiro e fevereiro, também foram manifestadas, até mesmo pela saúde dos estudantes. Na avaliação das mães, o rodízio adotado prejudica tanto estudantes da Anna Riet quanto Sucessão dos Moraes. O Conselho Tutelar foi convidado, representado pelo presidente Rodrigo Barbosa, pois também existe preocupação sobre as penalidades que os pais podem sofrer pelos filhos não estarem frequentando a escola.

Empréstimo prolongado

De acordo com a diretora da escola Anna Riet, Lilian Marques Goulart Bueno, o sistema de rodízio, inicialmente, ficou definido apenas para o mês de março, entretanto, acabou entrando no mês de abril, tornando a situação insustentável. Até o momento, os alunos tiveram apenas cerca de 15 dias letivos.

O sistema de rodízio foi criticado pelo presidente do Conselho Tutelar, Rodrigo Barbosa, e também pelo vereador Luiz Carlos Pinto Cruz, Caio (MDB), pela decisão ter sido tomada sem ouvir os pais, apenas sendo apresentada em reunião realizada em março. A insatisfação de muitas mães também se dá pelos diversos prazos dados pelo Executivo.

Solução até o final do mês

O prefeito Mário Augusto de Freire Gonçalves deu até o final do mês para apresentar uma solução, para que a escola tenha o transporte dos alunos normalizado. Gonçalves pontuou que em uma reunião, junto ao Legislativo, serão encaminhadas algumas situações para tentar resolver o problema.

Também estiveram presentes os vereadores Ricardo Schluter (MDB), Diego da Rosa Cruz (Pregressistas), Ana Paula Montiel (Progressistas), Rosimeri Martins dos Santos (Progressistas), o secretário de Educação, Marco Antônio Rodrigues, secretária de Governo, Márcia Borges, e o vice-prefeito Alberto Rodrigues.

Entenda o rodízio

Para compensar a falta de transporte em algumas escolas, a saída encontrada foi execução de um esquema de rodízio, ou seja, veículos próprios do município que estão lotados em algumas escolas serão cedidos a outras escolas que não possuam transporte licitado, em contrapartida, essas escolas recuperariam as aulas perdidas aos sábados.

 

 

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