Leandro Fernandes Maia é condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado
Réu foi julgado pelo assassinato de Evaldo Vagner Lima de Deus ocorrido em setembro de 2017
Ocorreu nesta sexta-feira (05), o júri de Leandro Fernandes Maia. O réu foi julgado pelo homicídio de Evaldo Vagner Lima de Deus, fato ocorrido em setembro de 2017. Os trabalhos iniciaram na parte da manhã, onde o Juiz da 1ª Vara da Comarca de Dom Pedrito, Luis Filipe Lemos Almeida, disse aos jurados e aos presentes, como o júri iria ocorrer. Logo em seguida, foram sorteados os jurados, e posteriormente o início do julgamento.
Inicialmente, Leandro Maia prestou depoimento, onde contou como tudo teria ocorrido. Ele sustentou que não teria sido o autor das facadas. Na sequência, o Promotor de Justiça, Leonardo Giron, tomou a palavra e explanou durante 1h. Em sua tese de acusação, ele teve a oportunidade de mostrar para os jurados que o réu deveria ser condenado pelo crime de homicídio, sendo que em determinado momento, mostrou aos jurados a extensa ficha criminal de Leandro, e que a não condenação do mesmo, seria uma derrota sua e da sociedade.
Logo em seguida, foi a vez do Defensor Público, Marcelo Candiago. O advogado também fez um grande trabalho em defesa do réu, e ao final pediu a absolvição por insuficiência de provas, mas os jurados decidiram pela condenação pelo homicídio de Evaldo Vagner Lima de Deus, e deverá cumprir doze anos em regime inicial fechado.
A noite do crime
Na madrugada de 04 de setembro de 2017, por volta das 2h20, a Brigada Militar recebeu um telefonema, via 190, comunicando que um homem teria sido esfaqueado na Rua Coronel Urbano e estaria gravemente ferido. Chegando ao local, os policiais militares foram informados de que a vítima já havia sido removida ao Pronto Socorro. A guarnição conversou com algumas pessoas no local que conseguiram ver as agressões e identificaram o autor do delito.
Segundo estas testemunhas, Leandro Fernandes Maia, de 24 anos, seria o acusado de atacar a vítima de 22 anos. Após reconhecimento do suspeito, a guarnição deslocou-se até sua casa, onde os policiais fizeram contato com a mãe do acusado. Ela disse que o filho estava dormindo e não autorizou a entrada dos policiais na residência. Durante o trajeto até o PS, os policiais que trafegavam pela Rua Antônio Claro Vieira, acabaram se deparando com Leandro, e acabaram detendo o acusado para identificação.
As testemunhas foram chamadas para realizar reconhecimento do suspeito, e todas elas o identificaram como autor do esfaqueamento. Em seguida, ele foi conduzido ao PS para exame de corpo de delito, e após para a Delegacia de Polícia para registro de ocorrência. Ainda conforme boletim, o acusado apresentava ferimentos no braço e marcas de sangue. O delegado Cristiano Ritta determinou lavratura do auto de prisão em flagrante por tentativa de homicídio.
O acusado também não indicou nenhum advogado, mas sua irmã, que acompanhou o flagrante, manifestou que ele seja representado por um Defensor Público. Após, Leandro também foi recolhido ao Presídio Estadual de Dom Pedrito, onde também permanece à disposição da Justiça. Já a vítima, Evaldo Vagner Lima de Deus Júnio, de 22 anos, morreu horas depois do crime, sendo este o sexto homicídio daquele ano registrado em Dom Pedrito.