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Jornal Ponche Verde comemora amanhã 88 anos de história

O impresso, é considerado um dos três jornais mais antigos do Estado e circulando de forma ininterrupta

O Jornal Ponche Verde comemora amanhã (21) de fevereiro, 88 anos de história. O impresso, é considerado um dos três jornais mais antigos do Estado, e conseguiu destacar-se dentro desta trajetória, circulando de forma ininterrupta, o que é de se ressaltar, principalmente porque vivemos em uma era digital, que avança dia a dia.

O JPV foi fundado em 1932, por João de Deus D’Mutti, e desde então vem se mantendo como um órgão que relata os fatos e acontecimentos do nosso município, ao longo de oito décadas e meia.

História do Jornal Ponche Verde

Após ser fundado em 1932 por João de Deus D’Mutti, com uma impressora comprada de um antigo jornal da cidade de pelotas, inicialmente a gráfica do Ponche Verde estava localizada na avenida Barão do Upacaraí e depois foi transferida para a rua Bernardino Ângelo n° 62, atual n° 692. Em 1936, com a morte do fundador João de Deus D’Mutti, sua viúva Castorina da Cruz D’Mutti (dona Dadá), assume a direção do jornal tendo como colaboradores Antenor Paixão de Castilhos, tipógrafo e chefe de pessoal; Celestino Moreira, tipógrafo auxiliar; Lucidoro Brito, redator colaborador e Torquato Portilho como entregador.

Durante a Ditadura Vargas, o Ponche Verde foi suspenso em função de questionar e reclamar justiça no caso de Waldemar Ripol, político santanense cujo assassinato era atribuído ao pessoal de Getúlio. O Jornal Ponche Verde teve então grande repercussão no Estado e, tendo suspensa sua publicação, surge o Boletim Comercial, a fim de atender os anunciantes.

Em 1944, dona Dadá filia-se à Associação Rio-Grandense de Imprensa e registra o Jornal Ponche verde que circulava duas vezes por semana. Em 1953, dona Dadá vende o Jornal Ponche Verde para uma “Sociedade em Organização”, tendo como diretor responsável Bernardo Miranda Munhoz, gerente Cornélio Santos e vários cotistas. Na década de 60, João Bosco Dihl assume como diretor de redação, sendo Torquato Portilho gerente e Bernardo Munhoz, responsável pelo jornal.

Em 1962, após breve interrupção, a jornalista Ione Garcez Vieira juntamente com Luiz Mário e Rute Gonçalves, dá um novo impulso ao Ponche verde, agora com sua gráfica instalada nos fundos do antigo cinema com funcionários Torquato Portilho, Carlos Madruga Sobrinho e Alceu Fontoura Santana compondo a equipe de trabalho. Com a compra de uma nova impressora e novos tipos, o Jornal Ponche Verde ganha vida nova. Já em 1964, a propriedade do Jornal Ponche verde passa para Bernardo Munhoz, que em 1967 a transfere para o Escritório Farrapo. A história do JPV se confunde com a de Dom Pedrito e, nesses 88 anos de história o JPV mantém a essência em informar a comunidade pedritense com ética e imparcialidade.

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