Inspetoria de Defesa Agropecuária divulga informações sobre o Mormo
Exigências sanitárias devem ser observadas para participar de eventos onde haja aglomeração de animais

Com o mês de setembro se aproximando, e com ele as festividades farroupilhas, os tradicionalistas ficam, naturalmente, preocupados com as exigências sanitárias existentes, em decorrência do Mormo, doença que desde 2015, quando ocorreu o primeiro caso, fez com que ocorressem muitas mudanças na forma como os proprietários de cavalos devem se portar diante dessa nova situação.
Recentemente, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação da Estado, divulgou um ofício circular onde constam as exigências sanitárias para os equinos que participarão de eventos onde haja aglomeração de animais.
Segundo o que consta no documento, que foi reencaminhado pelo chefe da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Dom Pedrito, Robson Garagorry da Rosa, as exigências já estabelecidas não sofreram alterações e serão mantidas para as festividades da semana farroupilha e para todos os demais eventos, como aparece abaixo:
- GTA (Guia de Trânsito Animal) ou DMEI válidos (documento gerado pelo aplicativo Galope);
- Exame negativo para Anemia Infecciosa Equina (AIE), válido;
- Exame negativo para Mormo;
- Atestado de vacinação contra Influenza Equina (aplicada no máximo há 365 dias)
- Em relação à validade dos documentos, os mesmos devem ser válidos até o final do evento, completando o período de deslocamento de retorno.
- Já o exame clínico de ausência de sinais clínicos de Influenza Equina nos últimos 30 dias não é mais aceito desde 1º de março de 2019.
Atual situação epidemiológica
Segundo o documento do Departamento de Defesa Agropecuária, desde 2015, houveram 47 casos confirmados de Mormo no Rio Grande do Sul. O número de suspeitas vem diminuindo a cada ano: 2017 – 22 casos, 2018 – 16 casos, e 2019 – 4 casos até agora, o que, segundo o departamento, é um reflexo do PESE (Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos).
O departamento informa, ainda, que o último foco de Mormo no Rio Grande do Sul. Aconteceu em julho de 2017, portanto, mesmo que todos os demais critérios para declarar o Estado como zona livre de Mormo, a previsão mínima para que haja esse reconhecimento, é julho de 2020.