Insegurança alimentar é abordada pela Campanha da Fraternidade deste ano
Em conversa com a Qwerty, o vigário local, Pe. Oberdan Longhi, comentou a respeito da temática e sobre o início da quaresma

A última quarta-feira (22) marcou o primeiro dia da quaresma, período de 40 dias que antecedem a Páscoa e onde cristãos do mundo todo são “chamados para um período de penitência”, como explica o vigário local, padre Oberdan Longhi. O religioso explica que, nesta fase, os católicos têm sua atenção direcionada para práticas como jejum, caridade e oração. “Neste período a Igreja convida para uma ação concreta, no Brasil, com a Campanha da Fraternidade, que neste ano é voltada ao combate à fome”, ressalta.
Lançada oficialmente na mesma data pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a Campanha da Fraternidade de 2023 surge com o tema ‘Fraternidade e Fome’, retratando a insegurança alimentar que atinge mais de 33 milhões de brasileiros, como aponta o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da pandemia da Covid-19, realizado em 2022. Esta é a terceira vez que a temática é abordada durante a ação.
“É um dever do cristão partilhar. Jesus disse para os seus discípulos que devemos nós mesmos dar de comer. A fome é algo muito complicado, é um crime não ter alimento, não poder sobreviver, então a Igreja vendo essa necessidade a coloca como tema da campanha”, pontua o sacerdote.
Ainda sobre a quaresma, o vigário salientou que, durante este período, as celebrações recebem novas simbologias, em um tom mais sóbrio que o habitual até a chamada festa da ressurreição, no Domingo de Páscoa. Os horários para as missas da Semana Santa – especialmente do Tríduo Pascal, que reúne inúmeros fiéis na Igreja Nossa Senhora do Patrocínio – ainda não foram definidos pela paróquia.