O governo estadual anunciou, nesta quarta-feira (18), que vai atualizar o valor da parcela completiva do magistério nos mesmos 7,64% previstos como correção para o Piso Nacional do Magistério, fixado em R$ 2.298,80. Para efetuar o pagamento de todo completivo, serão necessários R$ 190 milhões.
Na comparação com 2016, o reajuste do Piso Salarial representará um acréscimo de R$ 47 milhões nos gastos com a folha de pagamento do magistério no Estado. A parcela completiva é um complemento para os professores que não recebem o mínimo fixado pelo Ministério da Educação. Até dezembro, o valor da parcela complementar era de R$ 2.135,64.
O governo diz que caso o novo valor fosse adotado para todos os professores com base no atual Plano de Carreira do Magistério, o impacto anual seria de R$ 5,1 bilhões. Esse valor se somaria a um passivo que a Secretaria da Fazenda calcula em R$ 17,3 bilhões, acumulado pelo Estado por não atender à legislação federal sobre o Piso do Magistério.