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Funcionários da Cotrijui paralisam suas atividades em Dom Pedrito

Era para ser uma manhã normal de trabalho na Cotrijui – Cooperativa Agropecuária & Industrial – em Dom Pedrito, não fossem cartazes, faixas e praticamente todos os servidores da cooperativa reivindicando seus direitos. Eles alegam ter paralisado devido a salários atrasados, rescisões parceladas, além de outros fatores que foram explicados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Indústria e Comércio de Dom Pedrito, Éver Lima.

Conforme o presidente, além do atraso nos salários dos funcionários – que teriam que receber no dia 20 deste mês – e do parcelamento das rescisões, que não são homologadas pelo sindicato por motivo de ilegalidade, há um grande número de advertências para os funcionários, que estão com sobrecarga de trabalho, pois, segundo Éver, antigamente haviam em torno de 250 trabalhadores no local, hoje são apenas 80. “Além de tudo isso, também há demora no pagamento das férias dos trabalhadores, o que gerou um descontentamento geral na empresa”, afirma.

A paralisação se estenderá até o momento em que for depositado o salário dos trabalhadores, que também estão com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em atraso. “No momento em que houver o pagamento do salário dos servidores, iremos sentar e conversar para negociar as horas não trabalhadas”, diz Éver, acrescentando que amanhã (26) a manifestação pode ser ainda maior, pois servidores da Cotrijui de outras cidades podem vir a Dom Pedrito apoiar os funcionários pedritenses.

A reportagem da Qwerty Portal de Notícias entrou em contato com Fabio dos Santos, servidor do setor financeiro da Cotrijui, em Ijuí, que informou ainda não ter uma resposta para dar sobre o assunto, que ainda estava sendo visto pela direção da cooperativa. “A única coisa que está pendente seria o adiantamento do salário, que eles recebem todo o dia 20. Hoje, recém estamos no dia 25. Se levarmos em conta, são poucos dias (de atraso) e não é só nossa cooperativa que está em dificuldade. Tem outras empresas. Então, acredito que não teria motivos para essa paralisação”, declarou Fabio à nossa reportagem, acrescentando que demais reivindicações não seriam de sua competência responder.

Ficou acertado entre nossa reportagem e o entrevistado que faremos um novo contato ao final da tarde, quando, provavelmente, a cooperativa já terá uma resposta para dar aos funcionários que estão paralisados.

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