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Funcionários da Corsan realizam paralisação para solicitar melhores condições de trabalho

Servidores da Corsan realizaram uma paralisação durante a manhã desta terça-feira (15), em frente ao escritório da empresa, na rua Barão do Upacaraí. O movimento teve objetivo de chamar atenção para as condições de trabalho dos funcionários e alertar para o suposto sucateamento proposital que estaria sendo feito pelo governo estadual visando à privatização da empresa.

Deibith da Silveira Wegner trabalha na Corsan há nove anos. Ele relata que a paralisação, de meio turno, pede melhores condições de trabalho, além de um acordo coletivo que está aberto, esperando por resolução. “Queremos que a Corsan invista mais, tanto na nossa unidade quanto nas outras, pois está faltando material; tanto material básico quanto equipamentos para manutenção. Estamos com déficit de pessoal na unidade. Somos sete operacionais, mais o pessoal que dá apoio na parte da leitura. O nosso ideal, no operacional, seria pelo menos 12”, explica Wegner, pontuando que a manifestação também está sendo realizada nas demais unidades do Rio Grande do Sul.

O funcionário lamenta o fato de que não exista mais a liberdade para se comprar ferramentas diretamente no comércio local. “Temos que aguardar 30 ou 40 dias para fazer fluxo ou para licitar de forma emergencial. Desde combustível para as moto-bombas, para fazer manutenção nas valas, estamos tirando do bolso. A empresa não está mais repassando”.

Para Wegner, esta seria uma forma adotada pelo governo estadual para avançar na privatização da Companhia. “O governo do Estado tentou que fosse autorizada a venda sem necessidade de plebiscito, não conseguiu, o modos operandi adotado é fazer com que a população fique contra as estatais”, alerta Deibith, ressaltando que recentemente, o processo de instalação da bomba no rio, por exemplo, foi dificultado por estes fatores.

Em Dom Pedrito, o atendimento básico foi mantido à população. “A intenção é chamar atenção para as condições de trabalho, para atendermos melhor a população do município”.

Conta de água – impressoras danificadas

Os munícipes estão enfrentando dificuldades para receber suas faturas, pois as máquinas que emitem os documentos estão danificadas e não há previsão para conserto, portanto, as faturas estão sendo entregues via Correios, mas há localidades que é necessário que os funcionários da Companhia entreguem as contas. “Gasta-se dinheiro com isso, precisamos deslocar uma viatura (da empresa)”, enfatizou Wegner.

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