Funcionalismo faz manifestação na Praça General Osório
Na manhã desta sexta-feira (11), professores das escolas estaduais, com o apoio de professores de escolas municipais e também de alguns alunos, realizaram uma manifestação na Praça General Osório para protestar contra o governo do presidente Michel Temer, o ato representa a contrariedade de ações que o atual governo está tentando fazer sem consultar a população.
A ação faz parte da “Greve Geral Nacional” organizada em todo o país pelas Centrais Sindicais contra a antiga Proposta de Emenda Constitucional (Pec) 241, atual Pec 55, que está tramitando no Senado, que limita os gastos públicos do País durante 20 anos. A reforma do Ensino Médio, a flexibilização do contrato de trabalho, a prevalência do negociado sobre o legislado, e em defesa da lei do piso.
Em conversa com a reportagem do JPV, os professores manifestaram seu descontentamento com a situação enfrentada por eles, “estamos expondo para a comunidade esses transtornos e perdas que nós professores ao longo de vinte anos se essa Pec for aprovada”, diz a professora. O evento contou com cerca de 160 pessoas entre professores e alunos.
Segundo a professora Ana Lúcia Bastos outra questão que merece ser discutida é a reforma do ensino médio, pois segundo ela, o governo deve consultar os profissionais da educação, o que não acontece.
Os professores também afirmam vai atingir a toda a educação, principalmente no que tange ao Plano Nacional de Educação, que são as vinte metas que, segundo eles, não serão atingidas. Isso, segundo eles, vem para o desmonte da educação e mostra uma total insensibilidade do Governo Federal e fará com que o País não consiga alcançar melhores índices na educação, e deve atingir o ensino público e todas as universidades federais.
Outro fato argumentado pelos professores, é que em um futuro muito próximo irá haver uma enorme diminuição de professores em sala de aula, e o governo não está tendo este olhar, o que é bastante preocupante e o movimento contra a Pec 55 deveria ser do mesmo tamanho ao do impeachment contra a ex-presidente Dilma.
Adriano Simões / JPV
