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Final de semana teve diversos registros de Violência Doméstica

Três deles terminaram em ocorrência simples, em outro caso o acusado foi recolhido ao Presídio Estadual de Dom Pedrito (PEDP)

O final de semana foi agitado na Delegacia de Polícia, principalmente pelos diversos casos de Maria da Penha registrado entre sábado (29/02) e domingo (01/03).

O primeiro caso ocorreu na noite de sábado, por volta das 23h15, na área central da cidade. Conforme registro, a vítima relatou que seu ex-companheiro teria furtado sua bolsa. Ela disse também em depoimento, que eles tiveram um relacionamento por cerca de três anos, e que ele não aceita o término da relação.

A vítima declarou também, que após perceber que o acusado estava lhe rondando, efetuou uma ligação para a Brigada Militar, mas que durante esse período ele teria se aproveitado de sua distração para furtar a bolsa, a qual continha alguns objetos e as chaves da casa. Ainda conforme relatos, ela teria ligado para ele pedindo a devolução das chaves, mas ele teria se recusado a devolver, proferindo injúrias e ameaças.

Já o segundo caso, ocorreu no Bairro Getúlio Vargas, por volta das 4h da manhã de domingo (01). De acordo com Boletim de Ocorrência, uma guarnição foi acionada a comparecer no local, onde havia informação de que um indíviduo estaria agredindo os familiares.

Chegando ao local, os policiais constataram que a vítima de 35 anos, apresentava diversas lesões nas costas e braços, ocasionadas por golpes de vara de marmelo, desferido pelo acusado de 29 anos. Diante do fato, foi dada voz de prisão, tendo as partes sido conduzidas ao Pronto Socorro para exames e posteriormente a Delegacia de Polícia para registro. A vítima não deseja representar contra o acusado, tendo em vista a solicitação de sua cunhada. O caso será apurado por inquérito policial.

O terceiro caso de Violência Doméstica, também ocorreu no domingo, por volta das 19h30. Este fato foi registrado no Bairro José Tude de Godoy. De acordo com informações, a guarnição foi acionada para atender ocorrência, e chegando ao local se deparou com a vítima de 59 anos e o acusado de 42 anos, o qual ao visualizar a chegada dos policiais, correu para o interior de um dos quartos da residência e dispensou uma faca artesanal embaixo de uma cama.

A vítima disse, que estava em relacionamento com o acusado há cerca de um mês e que o acusado estaria lhe ameaçando com uma faca, afirmando que iria lhe “tirar o pescoço fora”. Os dois foram conduzidos ao Pronto Socorro para exame de corpo de delito, e posteriormente a Delegacia de Polícia, onde foram solicitadas medidas protetivas para ela. A Autoridade Policial determinou a lavratura de Prisão em Flagrante, sendo arbitrada uma fiança no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), que não foi paga pelo acusado, motivo pelo qual foi recolhido ao PEDP.

O último caso foi registrado também no Bairro Getúlio Vargas, na noite de ontem (01), por volta das 21h30. De acordo com Boletim de Ocorrência, a Brigada Militar recebeu diversas ligações, informando um caso de Violência Doméstica no local, em tese lesão corporal e cárcere privado, envolvendo a vítima de 32 anos e o acusado de 29 anos.

Ao chegar em companhia de sua guarnição, os policiais bateram diversas vezes na porta da casa, porém ninguém atendeu. Temendo pela integridade física da vítima, tiveram que forçar a entrada mediante arrombamento. Neste momento, acusado e vítima apareceram e inicialmente falaram que nada estaria acontecendo.

Minutos depois, ele acabou admitindo que estaria brigando com a esposa e que teria desferido um soco na cunhada de 28 anos, por ter se envolvido. Ele ainda teria dito, que ela teria ido ao Pronto Socorro para receber atendimento em virtude da lesão. Neste momento, os policiais deram voz de prisão ao agressor e o conduziram até o PS e posteriormente a Delegacia de Polícia para registro.

A cunhada optou por registrar ocorrência em virtude de ter sido vítima e de ter presenciado o acusado agredir a irmã, que foi cientificada por diversas vezes dos direitos concedidos pela Lei Maria da Penha, porém ela recusou e não solicitou as medidas protetivas. A Autoridade Policial determinou registro simples, sendo o caso apurado em inquérito policial.

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