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Festa e devoção: começa hoje a novena em honra à Sagrada Face

Missa inicia às 19h, após a oração do terço Mariano

Realizada há pelo menos 40 anos, sempre nos dias que antecedem o feriado de carnaval, começa neste sábado (11), mais uma novena em honra à Sagrada Face, na comunidade homônima, situada no início da Rua Osvaldo Aranha. Antes de cada celebração eucarística será realizada a oração do terço Mariano, seguida pela missa, às 19h. Conforme divulgado pela Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, diversas bênçãos serão promovidas ao longo desses nove dias, dentre elas a da saúde (15), das velas (16), da água (17), das crianças (18) e dos objetos (19). 

A comunidade

A história da comunidade Sagrada Face começa a ser escrita na Capital da Paz a partir de 1979, quando a irmã Lídia Hartmann reúne os primeiros fiéis através de grupos de oração ministrados na Escola Bernardino Tatú. No entanto, a construção da atual capela só começou dez anos mais tarde, sendo oficialmente inaugurada em 1991, a meia quadra da instituição que sediou os encontros iniciais.

E é justamente essa proximidade entre o educandário e o pequeno templo que atrai alguns visitantes, que rapidamente se tornam devotos, como a professora aposentada, Laire Freire Xavier. “A minha vida profissional, no município, iniciou e terminou na Escola Bernardino Tatú. Então, esse bairro e essa capelinha fazem parte da minha história de vida. Tenho muitas graças alcançadas e sou muito devota da Sagrada Face”, comentou a educadora.

A devoção

Segundo o padre Oberdan Junior Longhi, vigário local, a devoção pela Sagrada Face – presente entre católicos do mundo todo que acreditam que a imagem contemplada seria do rosto de Jesus Cristo, fixado no sudário (tecido que revestia o corpo dos mortos) – foi impulsionada principalmente por Teresa de Lisieux, freira carmelita canonizada santa [Teresinha] pelo catolicismo. 

Apesar da Igreja Católica acreditar no Santo Sudário, a sua veracidade nunca foi comprovada cientificamente, gerando algumas dúvidas ou mistérios. Os mistérios da fé, que para o sacerdote ultrapassam os limites da racionalidade. “Nós temos que ter uma base racional, mas a fé vai além dessa questão. É um passo no mistério, não no escuro”, ponderou o religioso que irá acompanhar pela primeira vez a festividade. 

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