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Ex-prefeito de Candiota declara que deseja concorrer à presidência da República

“Não é uma decisão intempestiva. É uma decisão coerente e séria que tomei em 2013. Vou lançar meu nome como pré-candidato à presidência do Brasil”. Luiz Carlos Folador confirmou ontem, ao Folha do Sul, que estará colocando seu nome à disposição do PT no próximo ano para concorrer ao cargo máximo da República em 2018.

Conforme o ex-prefeito de Candiota, de 48 anos, a decisão foi tomada em 2013, enquanto fazia o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Ele conta que já refletia sobre a ideia há algum tempo e que desde que tomou a decisão de tornar-se um pré-candidato à presidência, passou a se preparar para o desafio. “Venho me preparando desde então. Viajei para vários países do mundo, onde conheci realidades e, também, como são administrados.

Também pesou a experiência que tenho por ter sido vereador e ter obtido uma reeleição para prefeito. Soma-se a isso ter presidido o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental da bacia do rio Jaguarão (Cideja), como também a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), entre outras entidades que permitiram que eu conhecesse o Brasil e tivesse muito contato também com a realidade de Brasília”, comenta Folador.

Ele conta que já detém apoio de várias pessoas de diversos setores da sociedade – não só da região, mas de outras partes do país e até de amigos do Exterior. Folador pretende demonstrar sua disposição a concorrer o cargo a partir do início do ano. A campanha, ele afirma, será “pé no chão”. “Utilizarei métodos alternativos para difundi-la. Usarei as redes sociais e viajarei pelo país até de bicicleta para divulgarmos nossas propostas. Será uma campanha franciscana”, enfatiza.

Entre as metas, caso conquiste a presidência da República, está em consolidar um novo pacto federativo no Brasil, para que se descentralize recursos da União para os municípios. “A Alemanha é um exemplo. Passou por guerra, fome, uniu suas forças e conseguiu um novo pacto federativo, onde 35% dos recursos do país são destinados para os municípios”, conclui.

 

Jornal Folha do Sul

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