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Escola Dulce da Fonte Abreu emite nota sobre fato ocorrido na semana passada

Familiares registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia denunciando uma possível agressão a aluno

A Escola Estadual Dulce da Fonte Abreu, juntamente com a professora do 3º ano envolvida na acusação de ter batido no aluno e demais professores da escola, vem a público esclarecer os fatos dessa acusação que consideram, no mínimo, leviana, uma vez que os responsáveis pelo aluno não entraram em contato com a professora para saber o que havia acontecido.

Segundo a professora, nessa manhã, organizou os alunos em duplas para pinturas e recortes de desenhos para a confecção de um painel sobre a páscoa. Tudo transcorria normalmente, quando a turma foi chamada para o lanche no refeitório da escola. Os alunos formaram fila próximo a um portão de madeira que divide uma sala de outra, e quando aberto, formam o salão de reuniões da escola, quando uma professora foi até a porta da sala do 3º ano para perguntar quem estava espiando para a outra sala e proferindo palavrões aos seus alunos.

Os autores do ato eram o menino citado na denúncia e outro colega, que foram advertidos verbalmente pelas duas professoras. Após o lanche, a turma retornou à sua sala, e logo em seguida, foram para o recreio. Ao final da manhã, quando a professora recolhia os materiais escolares utilizados no trabalho, percebeu que havia muitos recortes de papéis no chão e solicitou, então, que cada um recolhesse seus papéis e os colocassem na lixeira da sala, quando um colega da turma queixou-se que o menino em questão estaria colocando o pé para derrubá-los enquanto passavam para ir até a lixeira.

A professora se dirigiu até o aluno que estava em pé e este correu para sentar-se, colocando o rosto sobre a mesa, escondendo-o com os braços e o capuz, ocasião em que a professora se aproximou e solicitou que o mesmo olhasse para ela e dissesse porque estava fazendo essa maldade com seus colegas. O aluno nunca levantou o rosto, então a professora se dirigiu a turma falando sobre a importância do respeito entre as pessoas – atitude normal num caso desses. Todos continuaram a organizar suas coisas quando tocou o sinal da saída.

A professora ainda permaneceu na sala por alguns minutos, concluindo a organização da sala. A mãe ou a avó que sempre o aguardam no pátio não procuraram pela professora para esclarecer qualquer fato. A professora, no final da tarde, quando já se preparava para retornar à escola para uma reunião geral de pais, foi surpreendida com um telefonema de uma colega da escola pedindo que ela não comparecesse, pois uma mãe, acompanhada por mais duas pessoas, estavam promovendo um grande tumulto na escola com ameaças, insultos e calúnias à diretora e estariam aguardando-a para espancá-la.

A acusação já viralizava nas redes sociais com algumas pessoas incitando a violência, sem ao menos conhecer os fatos e as pessoas envolvidas na acusação. Não demorando muito também para a imprensa local noticiar o fato. A direção, professores e funcionários da escola, constrangidos com a situação, vem a público prestar esclarecimento à comunidade escolar e pedir desculpas pelo pânico causado à todos naquele momento e comunicar que a mesma continua trabalhando com a mesma seriedade, comprometimento e respeito a todos e, que um lamentável e equivocado fato como esse jamais irá manchar a idoneidade e a boa imagem da escola que trabalha há 55 anos em prol da sua comunidade e tampouco a dos seus professores que exercem suas funções neste educandário com responsabilidade, honestidade e profissionalismo, fazendo muito mais do que cumprir com suas obrigações, o que frequentemente gera aplausos da sua comunidade e que está à disposição de todos e espera pelos órgãos competentes para prestar os devidos esclarecimentos, mostrando a verdadeira versão dos fatos. Encerra com a seguinte frase para reflexão: “Educai as crianças para não ser necessário punir os homens.” Pitágoras

Nota de Esclarecimento da Equipe Diretiva, Professores, Funcionários, Conselho Escolar e CPM da Escola Estadual Dulce da Fonte Abreu

Relembre o caso

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