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Erlei Marques da Rosa é condenado a 16 anos de reclusão em regime inicial fechado

Réu foi considerado culpado pelo assassinato de Lerren Zambrano ocorrido em agosto de 2017

Ocorreu nesta quarta-feira (17), o terceiro júri do mês de outubro. O réu Erlei Marques da Rosa, foi julgado pelo homicídio de Lerren Zambrano da Fontoura. O crime ocorreu na madrugada do dia 06 de agosto de 2017, em uma festa que estava sendo realizada em um clube situado na rua 21 de Abril. O magistrado Luis Filipe Lemos Almeida presidiu o julgamento. O Promotor de Justiça, Leonardo Giron, foi responsável pela acusação do Ministério Público, já o réu Erlei Marques da Rosa, teve sua defesa realizada pelos advogados Mário Cezar Marques Machado e Maurice Peçanha Machado. Os trabalhos tiveram início na parte da manhã, quando o Juiz da 1ª Vara da Comarca de Dom Pedrito, Luis Filipe Lemos Almeida, disse aos jurados e aos presentes, como o júri iria funcionar, fato que se repete constantemente em todos os júris e presenciados por nossa reportagem. Logo em seguida, foram sorteados os jurados, e posteriormente o início do julgamento.

Inicialmente, três testemunhas prestaram depoimento. Logo na sequência, foi a vez do réu Erlei Marques da Rosa prestar seus esclarecimentos sobre o crime. Ele negou ser o autor dos disparos. Após esta primeira etapa, o Promotor de Justiça, Leonardo Giron, tomou a palavra e explanou durante 1h30, onde teve a oportunidade de mostrar para os jurados sua convicção sobre o crime cometido naquele dia. No início da tarde, foi a vez dos advogados de defesa, advogados Mário Cezar Marques Machado e Maurice Peçanha Machado. Ao final, os jurados decidiram pela condenação por homicídio duplamente qualificado de Lerren Zambrano da Fontoura. Erlei deverá cumprir dezeseis anos de reclusão em regime inicial fechado.

O fato inusitado deste júri

Um fato chamou a atenção neste júri, pois durante o interrogatório do réu, ele referiu que tinha uma filha recém nascida e que não pode registrar. Imediatamente, o Juiz Luis Filipe Lemos Almeida, o cientificou que havia a possibilidade de fazer o reconhecimento naquele momento caso fosse de seu interesse, sendo alertado que o mesmo não poderia ter essa decisão revogada no futuro. A mãe da criança então, trouxe a certidão de nascimento e aceitou que Erlei fosse reconhecido como pai. A decisão de reconhecimento constou na própria ata do júri, com mandado de averbação para fazer constar o nome dele  como pai da criança no próprio processo criminal e sem a necessidade de um processo cível.

A noite do crime

O jovem Lerren Zambrano da Fontoura, 20 anos, levou um na saída de uma festa na madrugada de 06 de agosto de 2017. Segundo informações, a vítima levou um tiro na nuca e, mesmo sendo socorrida rapidamente, acabou não resistindo e morreu durante atendimento no Pronto Socorro. O fato ocorreu por volta das 4h15 em uma festa que estava sendo realizada em um clube situado na rua 21 de Abril. Até o momento, não se sabe qual a motivação do crime.

A Polícia Civil e a Brigada Militar realizaram diversas diligências a fim de identificar o autor deste que já é o quinto homicídio do ano em nosso município. Por volta das 7h, as primeiras testemunhas já foram encaminhadas para a delegacia de polícia, onde estão sendo ouvidas.

De acordo com informações da Polícia, Lerren era conhecido das guarnições policiais, inclusive, sendo preso pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da BM na rua Conde de Porto Alegre portando uma arma de fogo no ano de 2014. Em outra ocasião, no dia 24 de maio de 2015, ele havia sido baleado na perna por indivíduos que passaram de moto atirando no local onde ele e mais alguns amigos estavam.

A vítima

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