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Efetivo menor durante o mês de fevereiro prejudica trabalho do Corpo de Bombeiros

Telefone de emergência pode ficar desassistido durante atendimento de ocorrências

O trabalho do Corpo de Bombeiros é reconhecido em todos os municípios de atuação dos militares. Multitarefa, atuação das equipes vai desde combate a incêndios, atendimentos pré-hospitalar, salvamento, prevenção de sinistros e muitas outras atividades. No final do mês de fevereiro, o efetivo para cumprir períodos de plantão e atendimentos no município é motivo de preocupação da comunidade.

Com um profissional a menos em algumas jornadas de trabalho, os militares precisam fechar o quartel em chamados de urgência, pois são necessárias, no mínimo, três pessoas para atender a cada ocorrência, o que é o número total de bombeiros que estão sendo escalados em alguns turnos.

Durante as ocorrências, o telefone de emergência, o 193, tem ficado sem atendente em razão do baixo efetivo.

Para entender melhor a situação, nossa equipe entrou em contato com o Tenente Eduardo Bohrer, comandante do 2° Pelotão de Corpo de Bombeiros de Dom Pedrito, onde ele comentou a situação: “Neste final de mês teremos alguns turnos de serviço que estaremos com 3 militares, sendo que normalmente temos 4, dentre estes um fica no telefone e três atendem a ocorrência, é o que chamamos de guarnição mínima embarcada. A única diferença é que quando tiver guarnição com três se houver ocorrência irão os 3 e será fechado o quartel”, explica o Ten. Bohrer.

“Quando recebemos o chamado, as vezes muitas pessoas ligam, neste caso a guarnição já irá no primeiro chamado e fechará o quartel, as demais pessoas que ligarem poderão não entender por que não serão atendidas e é porque a guarnição já está indo” destaca o comandante.

A Asociação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul – ABERGS divulgou uma nota em janeiro onde confessa preocupação pela atual circunstância e cobra providências a curto, médio e longo prazo para soluções dos problemas enfrentados.

Ainda no texto é destacado que um investimento maior por parte do Governo do Rio Grande do Sul é indispensável: “Sabemos que o Comando do Corpo de Bombeiros é ciente da necessidade de efetivo, bem como os demais oficiais responsáveis pela gestão analisam inúmeras possibilidades para manter o serviço da melhor maneira possível, mas infelizmente, enquanto os governos não apresentarem políticas públicas de inclusão continua para a instituição, estaremos em muitos casos atuando de forma precária”.

Até lá, os bombeiros aqui de Dom Pedrito vão seguir se desdobrando e fazendo o possível para atender de forma ágil e competente todas as atribuições da categoria no município.

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