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Distanciamento controlado no RS vigora a partir de 6 de maio e prevê bandeiras que vão do amarelo ao preto

Em seu perfil no Facebook, o prefeito Mario Augusto fez uma postagem onde comemorou a situação atual do município, especialmente com relação ao reconhecimento da nova UTI.

Apresentado nesta quarta-feira (29) a prefeitos e representantes de entidades empresariais, o plano de liberação gradual das atividades produtivas, batizado de “distanciamento controlado”, prevê a definição de bandeiras de quatro cores: amarelo, laranja, vermelho e preto. A divulgação das cores ocorrerá aos sábados, valendo para a semana seguinte, mas a coleta de dados será feita diariamente, para que possa ser alterada em caso de mudança brusca do quadro.

As cores serão atribuídas a regiões e setores da economia, para efeito de definição do abrandamento ou do aperto nas restrições, conforme o avanço do coronavírus, o número de mortes e a capacidade de resposta do sistema hospitalar, entre outros critérios.

O plano deve vigorar a partir de 6 de maio. O governador Eduardo Leite deu prazo até o dia 2 para que cada setor apresente sugestões ao texto.

Inicialmente, a ideia era usar as cores verde, amarelo, laranja e vermelho, mas os técnicos entenderam que fazia mais sentido criar uma categoria para definir a situação crítica, que exigirá o lockdown total, como na Lombardia (Itália). Verde saiu do radar porque significa a volta à normalidade, quando o distanciamento será considerado desnecessário.

Hoje, nenhuma região ou setor do Rio Grande do Sul estaria com bandeira preta, de restrição máxima das atividades econômicas. Lajeado e Passo Fundo, por exemplo, estariam hoje enquadrados como bandeira vermelha.

Para cada bandeira existe um protocolo específico a ser exigido de cada setor — do uso de equipamentos de proteção individual à ocupação máxima da capacidade instalada.

Até o dia 5, seguirá valendo a regra atual, que dá autonomia aos municípios para definir as restrições. Um dos maiores focos de pressão de deputados, líderes religiosos e prefeitos, tem sido o funcionamento das igrejas. Ainda não está claro se nesta quinta-feira Leite manterá o limite de 30 pessoas ou se aceitará a sugestão de pastores evangélicos de definir percentual de 25% a 30% da capacidade dos templos.

O presidente da Famurs, Dudu Freire, manifestou-se contrário à ideia de flexibilizar as restrições aos encontros religiosos. E justificou:

 — Não se trata de atividade econômica essencial, nem de saúde pública. É possível a cada fiel professar sua crença sem aglomerações que colocam a vida em em risco.

Outro setor em que há forte pressão sobre o governo é o dos hospitais, que querem ampliar os procedimentos eletivos porque estão perdendo receita com a redução das consultas e das cirurgias. Os prefeitos temem que a volta da ambulancioterapia acabe por se tornar um novo fator de contaminação.

Os prefeitos também não querem a volta às aulas em maio, preocupados não só com a saúde de crianças e professores, mas com a possível contaminação dos familiares do grupo de risco.

Líder do governo na Assembleia, o deputado Frederico Antunes (PP), está preocupado com a pressão pela liberação geral do comércio:

 — Muita gente ainda não se deu conta de que está brincando com fogo. As medidas que o governador vem adotando se baseiam em dados e têm como foco a preservação da vida. Não podemos colocar tudo a perder. Fonte: GaúchaZH

E Dom Pedrito?

Em seu perfil no Facebook, o prefeito Mario Augusto fez uma postagem onde comemorou a situação atual do município, especialmente com relação ao reconhecimento da nova UTI. Confira:

Representando os prefeitos da região do Pampa, a ASSUDOESTE, participei hoje de uma reunião (via aplicativo de celular) com o governador Eduardo, o presidente da FAMURS Dudu Freire, secretários de estado e prefeitos presidentes das regionais. Entre todos os dados apresentados, com a avaliação do efeito da COVID-19 no RS e feita uma perspectiva dos próximos dias, pude comemorar a confirmação, pela Secretária de Saúde do Estado Arita Bergmann, de que nossa UTI de Dom Pedrito, construída pela comunidade, já é reconhecida pelo estado! Aguardamos somente a habilitação feita pelo Ministério da Saúde, que deverá publicar no Diário Oficial nos próximos dias ou horas. Um momento histórico. Obrigado Família Coradini, uma doação inestimável que para sempre será lembrada. Obrigado família Pötter, pela grandeza do ato. Clubes de serviço, comunidade pedritense, gente generosa que contribuiu da forma que pode: obrigado! A Capital da Paz é a Capital da Solidariedade. Agradeço ainda, em nome do nosso povo, ao provedor Moraes e sua equipe. O sonho da nossa Santa Casa se tornou o sonho de Dom Pedrito. E hoje estamos tornando esse sonho uma realidade que beneficiará toda região. Força e equilíbrio aos profissionais que estiverem a frente desse espaço. Que possam salvar a vida dos pacientes, e, na impossibilidade disso, amenizarem a dor e o sofrimento. Sucesso, Dom Pedrito!

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