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De família pra família: conheça a história da Qwerty Escola de Educação Profissional

No dia da escola, e prestes a completar 15 anos, a instituição de ensino tem sua história memorada por seus fundadores, Marcos e Dulce Brum

Ação simultânea e esforço coletivo. Esse é o significado apresentado pelo dicionário na busca pela palavra ‘sinergia’, que é como a pedagoga Dulce Abreu de Brum enxerga a essência da Qwerty Escola de Educação Profissional. Professora por ofício e paixão, há quase 15 anos ela ocupa o posto de orientadora educacional na instituição de ensino que construiu ao lado do marido, o também professor e empresário, Marcos Brum.

A trajetória empresarial do casal começa junto do novo milênio, com investimentos voltados a um provedor de internet, algo inovador para a época, mas presente no cotidiano do jovem formado em informática, e que durante anos atuou como professor na área de Tecnologia da Informação na antiga FAT/FUnBA (Faculdades Unidas de Bagé, hoje Urcamp). “Ele queria inovar, e aí surgiu a oportunidade de montarmos uma escola, onde ele poderia compartilhar o conhecimento e as inovações da área tecnológica”, recorda Dulce.

E foi assim que tudo começou: dos sonhos de um casal entusiasmado e da parceria inicial com a Capacitar Escola, da vizinha cidade de Bagé, a Qwerty Escola de Educação Profissional passou a ter sua história escrita na Capital da Paz no ano de 2008. O primeiro curso ofertado pela instituição foi o Técnico em Informática, que contava com “duas salas e um laboratório”, salienta Brum.

Recebendo estudantes não só de Dom Pedrito, mas de outras cidades da região, como Aceguá, por exemplo, a empatia também se tornou uma das marcas da instituição que acredita no poder transformador da educação na vida de jovens e adultos. “Nós nunca trabalhamos com intuito de casa cheia, com rotatividade e massa de gente pela preocupação em colocar nossos alunos no mercado de trabalho”, pondera Dulce.

Dificuldades

Como nem tudo são flores, durante nossa conversa o casal recordou as muitas dificuldades dos primeiros anos, em que a escola virou uma espécie de segunda casa, já que não havia tantos funcionários para dar conta da demanda de trabalho. Emocionada, Dulce recordou as inúmeras noites de intenso trabalho, fosse inverno ou verão, quando o prédio da instituição em nada se parecia com o de hoje, moderno e climatizado.

Companheirismo

Mas se por um lado predominava a simplicidade nas salas que abrigaram os pioneiros alunos, de outro reinava o companheirismo, exemplo demonstrado pela filha dos empresários, Rafaella Abreu de Brum. Ainda menina, Rafaela saia do colégio e ia direto para a instituição, onde acompanhava o trabalho dos pais e fazia os temas escolares. O casal recorda que, apesar de ser uma rotina maçante para uma criança, ela nunca reclamou de nada, auxiliando sempre no que fosse preciso, como ir pra rua entregar panfletos, por exemplo.

“Eu sempre fui ligada no 220 [volts]. Eu queria sempre estar participando de tudo, então nunca foi uma obrigação, mas sim uma ação minha mesmo. Eu amava estar junto, fazer o que eu fazia, e ver o carinho que os alunos tinham por mim. Quando eu fui aluna [da Qwerty], depois de alguns anos, os próprios professores lembravam de mim, da ‘mascotinha'”, relembrou Rafaella, que hoje mora fora, mas guarda com saudade o tempo de convívio e os laços criados naquele período.

Orgulho

Questionados sobre o sentimento de olhar pra trás e ver o caminho que foi trilhado ao longo desses anos, tanto Dulce quanto Brum são categóricos ao dizer que a palavra orgulho define a trajetória da escola, e não apenas pelo sucesso da instituição enquanto ‘empresa privada’, mas pela diferença causada na vida de tantas pessoas, ex-alunos que conquistaram a tão sonhada ascensão social e profissional, e que mantém contato até hoje com o casal.

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