Dados divulgados pela NASA apontam que o agronegócio não ameaça patrimônio natural e biodiversidade no Brasil

Recentemente, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), divulgou dados que mostram que o Brasil utiliza apenas 7,6% de seu território com lavouras. O índice está muito perto daquele calculado, em 2016, pela Embrapa (7,8%).
Para comparação, esse índice fica entre 45% e 65% nos países da Europa. Nos Estados Unidos, a relação é de 18,3%; na China, 17,7%; na Índia, 60,5%. Portanto, se você “achava” que tudo estava virando um mar de soja, ou de cana-de-açúcar, e que não restaria mais nada das florestas virgens, está completamente equivocado. A área total cultivada se aproxima de 64 milhões de hectares. Nela se incluem as lavouras anuais ou temporárias (assim chamadas pelo ciclo curto de produção, como cereais, oleaginosas, algodão, verduras), as semipermanentes (cana-de-açúcar) e as permanentes (cacau, café, laranja e outras frutas).
Quatro países exploram áreas agrícolas bem maiores que a do Brasil: Índia (179,8 milhões de hectares), Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), China (165,2 milhões de hectares) e Rússia (155,8 milhões de hectares). Em todos, a possibilidade de expansão agrícola é nula, ou seja, eles já se encontram no nível máximo de exploração das terras cultiváveis. Aqui, certamente ainda deveremos aumentar os nossos cultivos.
Além das lavouras, outra parte do território está dedicado à pecuária. Segundo os estudos da Embrapa, 22,2% da superfície nacional é explorada com pastagens, incluindo as gramíneas plantadas (13,2%) e as nativas (8,0%). Ou seja, somando as lavouras com as pastagens, a agropecuária ocupa 29% do Brasil.
As florestas e demais vegetações originais, por seu lado, ainda se fazem presente sobre 66,3% do território brasileiro. Nessa área se incluem os biomas mantidos nas unidades públicas de conservação; preservados dentro das propriedades agrícolas; existentes nas reservas indígenas; encontrados nas terras devolutas da Amazônia.
O agronegócio tem sido uma importante ferramenta para o desenvolvimento econômico do país. O mercado de trabalho tem buscado cada vez mais, profissionais qualificados.
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