Corsan aponta falhas em serviços prestados por empresa terceirizada no município

A comunidade pedritense tem, por direito, realizar questionamentos sobre os serviços públicos prestados. Um dos aspectos mais questionados é a qualidade da reposição do calçamento pela empresa terceirizada, contratada pela Corsan, a AML. Recentemente, a empresa foi notificada pela contratante para corrigir algumas falhas com pena de ter o contrato encerrado com a Companhia.
Segundo o chefe do escritório local da Corsan, Cléber Aurélio Machado, a Companhia apontou que a empresa possui deficiências no equipamento disponibilizado e trabalhadores insuficientes para cumprir as atribuições ao qual foi contratada, fundamentalmente, a reposição adequada do calçamento nas ruas pavimentadas com pedra irregular e asfalto, onde há maior número de reclamações.
“Fizemos os relatos, conversamos com o fiscal e com o gestor (da Corsan) e eles fizeram a notificação da empresa. Estamos aguardando resposta da empresa. Se não responderem, se cria um processo administrativo, podendo ser suspensa da participação de licitações futuras”, ressalta Machado. A gestão do contrato é de responsabilidade da Superintendência Regional (Surpa). “São duas empresas que prestam este tipo de serviço na região e em outros municípios também há reclamações”, relata.
A reportagem entrou em contato com um representante da AML em Dom Pedrito, buscando ouvir o posicionamento da empresa. Foi informado que seria realizado contato com os responsáveis pela empresa, buscando uma palavra oficial sobre os apontamentos da Corsan, mas ainda não foi retornado o contato.
Pintura da Caixa d’água e futuras melhorias
A Caixa d’água, castigada pelas pichações, está sendo pintada. Cléber diz que após a pintura, os trabalhos serão direcionados a Estação de Tratamento (ETA). “Dependemos do orçamento. Está prevista sua pintura (da Caixa d’água) de dois em dois anos no contrato. Na ETA, precisam ser feitas algumas adequações”, explica Machado.