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Comissão Municipal deve auxiliar recenseadores durante Censo Agro do IBGE, que terá início em outubro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está dando continuidade aos processos preparativos do Censo Agro 2017. A prova para seleção dos recenseadores foi realizada no domingo (16). Uma reunião para formar a Comissão Municipal de Geografia e Estatística (CMGE) foi realizada na manhã desta terça-feira (18), no salão nobre do Sindicato & Associação Rural de Dom Pedrito, para tratar da formação da Comissão e explicar as diretrizes e importância do censo rural, principalmente para municípios onde parte da economia é baseada na agricultura.

Conversamos com Ademir Moreira Gonzalez, coordenador da subárea do Censo Agro. Questionado sobre a importância do Censo, ele diz que é levantar informações sobre todos os estabelecimentos rurais: agricultura, pecuária e outros rendimentos que venham do campo. “O objetivo desta reunião é constituir a Comissão Municipal de Geografia e Estatística. O que ela representa? A Busca do auxílio das entidades e instituições, durante as atividades censitárias, ou seja, os recenseadores que vão precisar deste auxílio, do conhecimento dos membros da CMGE. Aqui em Dom Pedrito serão nove recenseadores, não sabemos qual é o conhecimento deles em relação à área rural e precisamos de apoio para que eles consigam desempenhar suas funções. O senso terá início no dia 1º de outubro e vai até fevereiro”, comenta Gonzalez.

Uma base do IBGE será constituída no município para fornecer suporte aos recenseadores. Em caso de dificuldades, por exemplo, algum morador negar informações, o servidor deverá buscar apoio junto à supervisão.

Éliton da Silva Vasconcelos, assistente regional do IBGE, pontua que é importante que os moradores forneçam dados exatos sobre suas propriedades, pois tanto governo estadual quanto governo federal utilizam a base de dados do IBGE como referência para envio de recursos ao município. Ele lembra que o clima também precisa ajudar durante o censo. Vasconcelos explica que o auxílio das entidades é essencial para o recenseador concluir o levantamento dos dados. “Essa é uma das ajudas que pedimos. Orientar o recenseador para que ele possa entrevistar o proprietário com menos dificuldade”, esclarece.

Outro fato que pode ser uma adversidade aos recenseadores, está relacionado aos proprietários que arrendam terras ou pecuaristas que não tem sede física nas propriedades, assim, equipes de outros municípios também podem tomar os dados dos produtores, caso residentes em outras cidades, apenas produzindo no município.

O processo seletivo, por vezes, classifica candidatos que não possuem conhecimento do interior do município. “O sistema não permite que ele se perca dentro de sua área de atuação, mas como ele vai chegar aos locais mais distantes, quem deverá auxiliar são os componentes das entidades e instituições do CMGE”, diz Vasconcelos. Sobre a necessidade de informar os dados, Éliton ressalta que o diagnóstico precisa ser exato para que os recursos sejam repassados de acordo com as necessidades reais de cada município. “Precisamos do retrato correto para dar um diagnóstico correto”.

Portanto, os produtores rurais deverão esperar os agentes censitários e fornecer todas as informações – algumas retroativas ao ano anterior. Outro fato importante é que cada um dos nove recenseadores terá de se locomover com recursos próprios, para seu respectivo setor, assim, o auxílio de produtores rurais, instituições e entidades para que esta locomoção seja facilitada. O resultado da seleção dos recenseadores será divulgado no final do mês de agosto. O gabarito da prova realizada no domingo está disponível em http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/ibge-pss/2pss.

Durante a reunião, estavam representados Sindicato Rural, Inspetoria Veterinária, Câmara de Vereadores, Associação dos Agricultores e imprensa.

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