Capacidade de sepultamentos no Cemitério Municipal está chegando ao limite

Construído no final do século XIX, o cemitério municipal está chegando no limite de sua capacidade para novos enterros, informação que é facilmente constatada por quem visitar a necrópole e que acabou sendo ressaltada pela equipe que trabalha no local à Qwerty, no dia 28 de abril, durante a produção de uma reportagem especial.  O fato também não passa batido aos olhos do poder público, conforme relata o secretário de Obras, Viação e Serviços Públicos do município, Clodoaldo Santos.  

Segundo ele, a área ainda disponível no local suporta a construção de aproximadamente mais 300 catacumbas. O espaço é localizado em uma parte íngreme do terreno, que já foi analisado por um engenheiro que autorizou a obra. Durante nossa conversa, Santos salientou que já fez contato com a Secretaria de Governo para saber quais medidas podem ser tomadas com relação as exumações: “passou quatro anos, chama as pessoas [familiares], ou vai faltar espaço para os próximos”, pontuou. No entanto, ele ainda não havia recebido uma resposta sobre o assunto.

Em busca de mais informações, nossa equipe também tentou contato ao longo das duas últimas semana com a Secretaria de Governo, através do departamento de comunicação da Prefeitura, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta matéria.

“Confesso que a gente já tem pensado, e a Secretaria de Planejamento também já deve ter pensado, sobre a construção de um cemitério novo. Porque com certeza vai precisar, em seis, sete anos. Então a Prefeitura já deve ter algum estudo de um local da Prefeitura pra fazer isso aí”, finalizou o secretário.

Erguido em uma época em que muito pouco (ou nada) se sabia sobre os cuidados sanitários necessários para evitar os impactos causados pelo necrochorume em contato com o solo, da mesma forma tentamos contatar o Departamento de Meio Ambiente (Dema) para saber se algum estudo vem sendo realizado no local ou a respeito de uma área futura, mas igualmente não obtivemos sucesso.