Brigada Militar faz balanço de atividades durante pandemia

As determinações dos governos para o enfrentamento da pandemia fizeram com que vários setores da sociedade tivessem suas atividades interrompidas. Empresas que produzem ou comercializam produtos de primeira necessidade pararam. Escolas e organizações religiosas precisaram suspender atividades; pessoas foram orientadas a ficar em casa.

Porém, existem aqueles serviços que não podem parar, entre eles, destaca-se a saúde em primeiro ligar, logicamente, e a segurança. E a Brigada Militar foi uma das entidades que seguiram com suas atividades praticamente sem nenhuma alteração, além daquelas que as regras de etiqueta de higiene preconizam.

De acordo com a Brigada Militar, a corporação manteve o policiamento sem prejuízo em seu efetivo, fazendo o patrulhamento nas ruas e bairros da cidade. Os estabelecimentos comerciais que tiveram suas atividades suspensas estão recebendo uma especial atenção no período da noite, uma vez que o risco de furtos poderia aumentar em razão da ausência maior dos proprietários, mas aqueles que tiveram que permanecer abertos, seja de dia ou à noite, também receberam os cuidados das guarnições.

Alguns militares tiveram, inclusive, seus períodos de férias suspensos para que o efetivo fosse garantido enquanto durarem as restrições.

Talvez por causa das restrições de circulação, alguns números da criminalidade, surpreendentemente caíram, se comparado ao que vinha ocorrendo antes da pandemia

Confira os números de 1º de abril até hoje

• Prisão por porte ilegal de arma de fogo – 2
• Prisão por violência contra mulher – 2 *
• Prisão por furto qualificado – 1
• Foragidos da justiça capturados – 2
• Prisão por crimes de menor potencial ofensivo – 6
• Apreensão de armas de fogo – 2
• Apreensão de arma branca – 1
• Furto a pedestre – 0
• Furto e abigeato registrado – 1

* Embora a Brigada Militar tenha efetuado apenas duas prisões por agressão à mulher, observa-se um aumento dos registros junto à Polícia Civil, em uma relação direta com o fato de as pessoas estarem mais reclusas em suas casas