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Bolsonaro diz ter pressa por vacina e que ela não será obrigatória

Neste domingo (27), o presidente Jair Bolsonaro disse ter “pressa pela vacina” contra o novo coronavírus. Em uma rede social, ele afirmou que “tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”. 

Bolsonaro disse que dos quatro laboratórios que desenvolvem estudos clínicos atualmente no Brasil — AstraZeneca, Janssen, Pfizer e Sinovac — nenhum protocolou pedido de aprovação de registro nem para uso emergencial junto à Anvisa até agora.

O presidente também defendeu a qualidade dos trabalhos da agência nacional reguladora: “A Anvisa é uma agência de Estado, não de governo. Sua atuação é independente e reconhecida no mundo todo, pela excelência do trabalho dos seus servidores”, escreve Bolsonaro.

Na publicação, o presidente também retoma a discussão em torno das reações adversas dos imunizantes. “Temos pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por laboratórios devidamente certificados. Mas a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido.”

Na declaração, o presidente disse ainda que, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade.

Até este domingo, o Brasil acumula pelo menos 7.448.560 de diagnósticos de Covid-19 e 190.488 mortes causadas pelo novo coronavírus. O país tem o terceiro maior total de ocorrências em todo o mundo, atrás somente dos Estados Unidos e da Índia.

Mais de 30 países ao redor do mundo já estão vacinando suas populações contra o novo coronavírus. A lista inclui nações da América Latina, como Costa Rica, Chile e México.

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