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Bageense conquista o título de 1ª prenda do Rio Grande do Sul

A bageense Roberta Barbosa Rodrigues Jacinto, 20 anos, representando o CTG Prenda Minha, venceu a 46ª edição da Ciranda Cultural de Prendas, que aconteceu durante o final de semana em Passo Fundo. Conhecido no meio tradicionalista como o concurso estadual de prendas, a Ciranda Cultural  foi realizada no  Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Lalau Miranda, com apresentações na Universidade de Passo Fundo (UPF).

Roberta conta que está envolvida no meio tradicionalista desde os 5 anos. “Com 11 anos, comecei a frequentar CTG e não parei mais. Em 2012, participei do concurso estadual na categoria juvenil e fiquei em quarto lugar”, salienta a prenda que ainda detalha que, antes de concorrer ao evento estadual, as candidatas passam por três fases: ciranda do CTG, concurso interno e ciranda regional. A prenda comenta que esta edição foi diferente de todos os concursos dos quais já participou. “Tivemos apoio dos amigos e de todas as entidades da 18ª Região Tradicionalista”, ressalta.

Provas

Na disputa, as candidatas que concorreram ao título passaram por diversas provas: escrita (Geografia, História, tradicionalismo e folclore do Rio Grande do Sul), mostra folclórica (aspectos culturais explanados pelas candidatas – este ano foi artesanato), prova artística (demonstração de habilidades na dança, canto, instrumento musical ou declamação) e prova oral (tema sorteado na hora da apresentação). A bageense declamou o poema denominado “O livro do Coração”, de Matheus Costa e, durante a prova escrita, foi solicitada uma redação com  tema sobre a participação da mulher no tradicionalismo gaúcho.

Roberta conta sobre a satisfação em trazer o concurso para Bagé. “A cidade já ganhou esse título em 1978. Porém, na época, era realizado nos congressos tradicionalistas. Atualmente, é no município da prenda vencedora. Então, é a primeira vez que Bagé sediará o Concurso Estadual de Prendas”, destaca.

Preparação para 2017

No terceiro final de semana de maio de 2017, acontecerá o evento em Bagé. “Começa, desde já, a preparação. Além de ser uma grande festa, movimenta a economia da cidade. São 30 regiões tradicionalistas – cerca de 80 prendas. Sem falar em amigos e familiares que vem juntos. O concurso envolve todo o Estado. Buscamos apoio do poder público para realizá-lo com sucesso”, salienta.

Ela enfatiza que a conquista é coletiva. “Alguém tem que carregar o título. Não significa que seja conquistado somente por mim, mas sim por todos os envolvidos”, conclui.

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