Bagé tem água de forma racionada, somente para mais 40 dias
Dom Pedrito, apesar da estiagem, vive situação confortável

O quadro de estiagem que assola o Rio Grande do Sul tem castigado as populações, principalmente as que vivem em zonas rurais. Com racionamento chegando a 12 horas diárias, a vizinha cidade de Bagé vem sentindo os efeitos da falta de chuvas, problema histórico, mas que tem a solução projetada na conclusão da barragem da Arvorezinha, na qual o Exército Brasileiro trabalha atualmente.
O DAEB – Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé informou na semana passada, através da assessoria de imprensa que os reservatórios daquele município tinham água suficiente para atender a população de forma racionada, por somente mais 40 dias, se não houver ocorrência de chuvas nesse período. Apostando no aumento do volume de chuvas para o final de abril, o órgão espera conseguir manter o abastecimento mínimo até este período.
Em Dom Pedrito
Semana passada, a reportagem da Qwerty tocou neste tema. Passados quase dez dias, o cenário se mantém o mesmo – confortável. Quem atesta é o gestor interino da unidade local da Corsan, Bruno Rodrigues de Abreu. Mas o administrador é cauteloso – apesar da situação de tranquilidade em relação aos reservatórios (Rio Santa Maria e Barragem da Serrinha), é preciso que a população faça um consumo consciente, ou seja, sem desperdício.
Em tempo
Nesta segunda-feira (13) o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em mais 12 cidades do Rio Grande do Sul atingidas pela estiagem, entre elas, Bagé. Integram a relação Boa Vista do Buricá, Encruzilhada do Sul, Gentil, Gravataí, Horizontina, Inhacorá, Lagoa Vermelha, Maquiné, Roca Sales, Salto do Jacuí e Viadutos.
