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Auxílio emergencial supera empregos formais

Benefício alcançou 2,6 milhões de pessoas no Estado. Número de trabalhadores com carteira assinada é de 2,4 milhões

Criado após acordo entre Congresso e governo federal, o auxílio emergencial de R$ 600 alcançou a marca de 2,6 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul. Na prática, isso quer dizer que o número de beneficiários superou o de trabalhadores gaúchos com carteira assinada. Em julho, o Estado tinha 2,4 milhões de profissionais ocupando vagas formais.

A diferença entre os dois grupos equivale a 188,8 mil pessoas. Aproxima-se da população de um município como Passo Fundo, na Região Norte (203,3 mil habitantes).

O alto nível de dependência do auxílio emergencial durante a pandemia não é exclusividade do Rio Grande do Sul. No total, 25 Estados têm mais beneficiários do programa do que trabalhadores com carteira assinada. As exceções são Distrito Federal e Santa Catarina.

Lançado em meio à crise, o auxílio busca, principalmente, amparar trabalhadores que perderam a renda com a chegada do coronavírus. O grupo contempla os informais — aqueles que já atuavam sem carteira assinada antes da pandemia.

Para os próximos meses, há incertezas a respeito da iniciativa. O alto custo, aliado a restrições nas contas públicas, pressiona o governo a buscar alternativas. Até o momento, o valor disponibilizado, só no Rio Grande do Sul, chegou a R$ 4,4 bilhões. O quadro preocupa analistas.

Fonte: GaúchaZH

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