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Atrasos nos repasses de recursos continua preocupando Santa Casa

Segue complicada a situação dos hospitais filantrópicos no Rio Grande do Sul. As santas casas sofrem com os atrasos nos repasses por parte do governo estadual. No município, os constantes atrasos somam uma dívida de R$ 1.277.00,00 (um milhão e duzentos e setenta e sete mil). Será necessário retirar um empréstimo para quitar o 13º salário dos funcionários. O provedor e vereador, Luiz Carlos Moraes Costa, recebeu a reportagem na manhã desta sexta-feira (1º) e atualizou a situação financeira do hospital.

“Ele (Estado) não mandou um real de outubro, ainda deve retroativo desde agosto. Porta de Entrada do Samu desde agosto não nos é pago”, revelou o provedor, salientando que os repasses são pagos conforme o cumprimento de algumas metas.

Moraes conta que a primeira parcela do 13º salário dos servidores já foi paga, mas a medida elencada pelo governo estadual como uma solução temporária é a contratação de empréstimos, que o provedor avalia como arriscado. Entretanto, salienta que o governo deve mais que o empréstimo que será necessário no momento, na casa dos R$ 750 mil. Moraes lamenta o fato de que para cumprir com as obrigações oriundas do próprio governo estadual, terá de tirar um empréstimo.

Questionado sobre o impacto que a falta de recursos causa no funcionamento do hospital, o provedor pontua que a compra de remédios em escala regular para composição de estoques, por exemplo, fica inviabilizada, tendo que realizar as aquisições de medicamentos de forma mais limitada. “Nós temos a parte de higienização, alimentação e medicamentos. Temos o controle de quanto consumimos por mês, mas infelizmente o governo nos corta. Atrasamos quatro ou cinco dias a folha de pagamento. Conseguimos recursos extras para cumprir”, relata.

O provedor salienta que a Secretaria Estadual da Saúde tem agido com transparência, mostrando aos hospitais filantrópicos os problemas financeiros.

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