Atingida há três anos por temporal, escola Dr. José Tude de Godoy ainda aguarda por reforma
Previsão para o início das reformas é para o primeiro semestre de 2023

Chuvas fortes, árvores e postes caídos, destelhamentos; estragos causados por um dos temporais mais avassaladores da história de Dom Pedrito na véspera de seu aniversário, em 29 de outubro de 2019, quando a cidade foi atingida por ventos que chegaram aos 125,6 km/h devastando diversos pontos da Capital da Paz, entre casas, comércios e instituições.
A comunidade pedritense se mobilizou e não mediu esforços para ajudar aqueles que mais precisavam se reerguer, contudo, não foram todos que tiveram a mesma sorte, a exemplo da Escola Municipal Dr. José Tude de Godoy, que até os dias de hoje, três anos após o ocorrido, ainda aguarda pela reforma de sua estrutura, comprometida pela força do vento.
A diretora do educandário, Suzana Ambrósio, ressalta que mantém contato frequente com a Secretaria de Educação para manter-se a par do andamento do processo. A professora diz estar ansiosa para o início das obras e reinauguração dos espaços inativos desde o vendaval.
Em março deste ano, nossa equipe de reportagem conversou com o secretário de educação, Marco Antônio Rodrigues, que comentou a situação do educandário naquele momento, e explicou o porquê da demora no início das obras, decorrente de questões orçamentárias e contratuais.
Na semana passada, oito meses após a veiculação da primeira matéria, visitamos a escola cuja infraestrutura continua danificada e sem avanços práticos. Em um novo encontro, o secretário Marco Antônio Rodrigues comentou a conjuntura atual e o início das reformas, previsto para o primeiro semestre de 2023.
Conforme Rodrigues, neste período ocorreram dois processos licitatórios referentes as obras da escola “o primeiro foi suspenso antes da abertura porque teve uma clareira orçamentária; a licitação foi suspensa e o projeto corrigido”, explica. O secretário destaca ainda que uma nova licitação foi aberta pouco depois “fizemos um novo processo licitatório no qual participou uma única empresa, mas a proposta ficou muito acima do valor orçado pela prefeitura, e a licitação foi frustrada. Na semana seguinte a empresa veio de Porto Alegre pra cá, nós solicitamos que eles viessem, olhamos o projeto e ele está sendo refeito”, pontua.
Ainda de acordo com o secretário, além de todas as questões citadas, o novo projeto deverá abranger questões como a acessibilidade na escola e também um plano de prevenção e proteção contra incêndios, o chamado PPCI. A obra, inicialmente orçada em R$1,2 milhão deverá ultrapassar os R$2 milhões com as modificações previstas. “O dinheiro a gente tem, o recurso não é o problema. O negócio é a empresa nos entregar o projeto pra gente poder pelo menos encaminhar para a licitação ainda esse ano”, pondera Rodrigues.
O prazo para a entrega do projeto por parte da companhia data o dia 10 de dezembro, e legalmente, o prazo para a abertura do processo licitatório é de mais 30 dias.

